23 de mar. de 2009

Existe coisa pior que a Arena Skol Anhembi


Quem frequenta essas bandas sabe da minha relação de amor e ódio com os festivais musicais no Brasil. E sabe, principalmente, da minha ojeriza àquele lugar chamado Arena Skol Anhembi*.

E não é que tem coisa pior em São Paulo? A Chácara do Jóquei. Eu já estava me preparando para soltar a fúria contra aquele lugar que fica longe da civilização, mas este texto do Matias sintetiza perfeitamente o que o público passou no último domingo.

Showzaço, incrível, Top 5 da minha fácil - e olha que não sou um grande fã do Radiohead. Fiquei emocionado mesmo, de entrar em transe.

Mas como está cravado ali no Trabalho Sujo, "no Brasil, ainda temos uma classe de entretenimento que trabalha no esquema pão e circo, sendo que o pão é velho e murcho e o circo está caindo aos pedaços".

* Casa do show do Oasis, em maio

20 de mar. de 2009

A Bitufo do cara ao lado


Todo dia eu passo por uma situação engraçada no trabalho. Logo depois que termino o almoço, lá por volta das 15h, pego minha escova de dente e minha pasta (também de dente, dã) e me dirijo a um banheiro meio escondido, que pouca gente sabe que existe lá no jornal - fica perto da porta de incêndio, só digo isso!

É batata: entro no lugar e vejo um um homem asseando sua mucosa. É sempre o mesmo cara: cabelos arrepiados, quase grisalhos, óculos de aro grosso, All Star ou Puma Street nos pés e trajando uma camisa clara (com uma camiseta branca básica por baixo). Ele fica sempre no canto direito da pia, fitando-se no espelho, com a mão esquerda no bolso da calça. Quando me vê, dá um sorriso com a escova no canto da boca e levanta a cabeça, cumprimentando-me. Sempre me dirijo a outra borda da pia

O ritual é esse, de segunda a sexta-feira. Faz mais ou menos um ano. E perto dele, sinto-me um relapso.

- Levo a escova e a pasta no bolso da minha calça; ele tem uma necessaire gigante
- Espalho tudo pela pia e me molho todo; ele tira um pedaço de papel e forra sua aparelhagem
- Termino o serviço em um minuto, no máximo; ele passa uns 20 minutos lá fácil. Faço o número 1, às vezes o 2, e ele continua lá, como um parnasiano
- Eu não tenho nem fio dental; ele tem uma escova bitufo!

Bitufo. BI-TU-FO!

Nunca vi alguém usar isso. Quando eu tinha aparelho fixo, meu dentista recomendou essa escova bizarra, de uma cerda só. Ela é muito chata de usar e ainda não consegui entender sua real função: enrosca nos bráquetes, não passa entre os dentes, não é bem diagramada para receber uma camada de pasta... Um cocô! Não é por acaso que é invenção brasileira!

E o cara usa Bitufo. Pior: ele SABER USAR, manja mesmo do babado. Sempre olho para ele abismado, enquanto ele fica passando aquela escovinha ordinária por cada um dos dentes. Ele abre a mandíbula e penteia a gengiva. Depois, cusp!, cospe na pia, abre a torneira e lava a Bitufo. O ritual se repete 32 vezes.

Após um ano, não aguentei mais.

- Cara, Bitufo! Nunca vi alguém usando isso!

Ele tirou a escova da boca, cuspiu na pia e abriu a torneira. Sorriu.

- É que eu tenho os dentes muito separados e não posso usar fio dental senão minha gengiva sangra. Então eu tenho de ficar aqui, passando a escova dente por dente...

Respondi com um um leve sorriso. Então era por isso que ele demorava tanto para escovar os dentes? Dentes espaçados? Recomendação odontológica?

Foi-se embora a graça, a magia. Achava que ele tinha TOC, que pudesse ser um psicopata, um assassino em potencial... Havia algo de interessante em seu jeito metódico de escovar os dentes.

Mas eram simples dentes espaçados.

A partir de segunda-feira vou usar outro banheiro. Aquele mesmo, o popular, que tem o cheiro do Terminal Barra Funda às 6h da manhã.

19 de mar. de 2009

No Estadon



- Policial com jeitão de Monty Phyton
(Longa Na Mira do Chefe mistura ação com o melhor do humor inglês politicamente incorreto)

- Toca na novela, ouviu?
(Duas décadas depois de Mordidas de Amor, Yahoo ressurge com hit em Negócio da China)

18 de mar. de 2009

Virei um ator pornô!


Tem um episódio na série How I Met Your Mother, em que o personagem Ted Mosby descobre que existe um homônimo seu na indústria pornográfica. No caso, um Ted Mosby que é ator de filmes pornô - gays, diga-se.

Logo depois o arquiteto descobre que seu xará é um antigo amigo de infância querendo homenageá-lo. Horrível, eu sei.

Este breve nariz de cera serve para dizer que hoje vivo uma situação semelhante. Pois é, podem tirar sarro: existe por aí um Gustavo Miller que é ator pornô. Também de filmes gays.

Há algumas semanas, recebi um e-mail estranho de um cara, falando que tinha curtido meu vídeo e queria meu telefone. Achei que era spam e ignorei. Dias depois veio uma outra mensagem - desta vez, reclamando por que não o havia respondido.

Dei uma resposta mal-educada para o caboclo, e em seguida veio um reply com o link de um vídeo. O cara pedia para checar e confirmar se não era eu ali. Chequei que o URL não era vírus e entrei na seguinte página.

http://demetrio.nu.uol.com.br/PerfilVideos.aspx?CodModelo=165
(cliquem por livre e espontânea vontade. Se você for menor de idade, caia fora!)

E lá estava o meu xará: Gustavo Miller. Um rapaz magrelo, orelhudo e de cabelos bagunçados...

Pô, mas esse sou eu!!!

O menu tem cinco vídeos. Sendo REALMENTE SINCERO, só vi o primeiro, uma entrevista dele com um tal diretor J. Rodrigues - um adepto do gênero pornô gonzo pelo visto, pois seu slogan é "aventuras reais de um diretor pornô". As outras cenas em que "apareço" sendo enrabado e afins, preferi pular fora. Afinal, um de nós dois tem de ser macho!

Já dei um Google Me, admito, e sei que Gustavo Miller é uma rua da cidade de Canela (RS) e também a alcunha de um DJ. Mas não consegui descobrir se esse Gustavo Miller é um mero personagem ou realmente o nome de um ator de filmes adultos.

Mas descobri seus atributos físicos:

- O ator pornô tem 21 anos... Eu, 23;
- Tem 1, 76m de altura... Sou mais alto, com 1, 88m;
- Pesa meros 76 kg... Estou na casa dos 90;
- Calça 41... Minha lancha é nº 43;
- Possui 19 cm de rola e gosta de ser passivo na cama...

...

Bem, vamos deixar isso pra lá, né?!

14 de mar. de 2009

O veneno do Yahoo 2


E não é que a piada daquele post virou pauta? Há algumas semanas, entrevistei o Yahoo, banda fenômeno do final dos anos 80 e metade da década passada, que se notarizou pelas versões em português de clássicos do hard rock - logo emplacadas em alguma novela da TV Globo.

O grupo voltou ao batente no ano passado, com um CD/DVD ao vivo comemorativo dos 20 anos de existência. Uma música dele, para variar, entrou num folhetim global: De Volta Pro Amor, versão da açucarada canção tema do filme Letra e Música.

Tive uma divertida - e nostálgica - conversa com Marcelão, baterista do Yahoo. No jornal não coube 95% do material, então resolvi deixá-lo como um Entrevista de Sábado. E o tema é quente: sexta-feira a banda começou uma turnê pelo Brasil. A primeira, depois de 10 anos.

O que vocês fizeram nesses 10 anos de hiato?

A gente parou com a banda, mas continuamos juntos trabalhando, produzindo e fazendo arranjos em nosso Studio Yahoo. Todo ano tínhamos uma produção entre as Top 5 mais escutadas do Brasil. Teve Felipe Dylon, com Musa do Verão; Carla, do LS Jack. Tânia Mara com Se Quiser... Tudo feito em nosso estúdio no Rio. Vemos muitas bandas que se separam, ficam 10 anos sem se ver e voltam. Nosso caso é totalmente diferente, peculiar, e a parte de estúdio foi muito importante para a banda: além de ficarmos em contato com esses novos músicos, também sempre estivemos em contato com o sucesso. Isso nos deu uma experiência muito grande para esse DVD de 20 anos. Os 10 primeiros anos foram de Yahoo banda, fazendo mais de mil shows; os outros fomos nós no estúdio. Paramos como artistas em 1998.

Da formação original só saiu o Robertinho, né?

A formação original, que começou em 88, tinha o Zé Henrique (voz e baixo) e eu na bateria e percussão. O Val Martins está com nós desde o primeiro show, o Robertinho de Recife saiu em 1989 e o Serginho Knust está desde essa época. Ele (Robertinho) ficou um ano e meio, fundou a banda e saiu. Só queria fazer shows onde pousasse Boing (risos).

Como que vocês bolam as versões? Vocês ficam preocupados com uma tradução literal ou piram?

As versões são uma parte do nosso trabalho, do qual nos orgulhamos muito. É uma forma de homenagear grandes melodias e fazer com que as letras em português dessas músicas possam atingir e tocar aquelas pessoas que acham o inglês um grande blá-blá-blá que ninguém entende. É um trabalho muito difícil de se fazer. Partimos da ideia do clima da música, mas basicamente uma versão tem que ter um sentido bacana e uma sonoridade em português interessante. Você juntar essas duas coisas é muito complicado, não é fácil de fazer. O Robertinho fez, o Zé já fez, temos outros parceiros... Todos supervisionados por nós, e só gravávamos se nos sentíssemos satisfeitos. Fazer versão esdrúxula é muito fácil.

Já rolou algum elogio/crítica de alguma banda internacional?

Quando o Scorpions esteve no Brasil, depois do Rock in Rio, a MTV mostrou nossa versão para Wind of Change. Eles acharam que era playback! Fomos depois até camarim deles, batemos um papo, e ele até acharam que o assobio da música era deles. Eles brincaram que iriam ficar na praia e a gente faria o show!



Qual a história por trás de Mordida de Amor?

O Roberto teve a sacada de pegar essa música (Love Bites, do Def Leppard), que nem fazia sucesso lá fora. Ele conhecia alguém lá da Globo e sabia que estavam precisando de músicas para a novela Bebê a Bordo. (1988) O engraçado é que a gente tinha uma música para o Renato Russo fazer uma letra. Ele demorou, demorou, e um dia perguntamos no estacionamento da gravadora: "E aí, Renato, como anda aquela música?". Ele falou (engrossando a voz): "Olha, velho, tem um probleminha. Se a letra ficar boa, vou usar no Legião; já se ficar ruim, não vou dar para vocês". Daí a gente deu a melodia pro Evandro Mesquita, que fez uma letra legal. Ficou No País do Nada. Mandamos ela para a novela, numa fita cassete. A segunda música era Mordida de Amor, tava escondida, e o resto virou história... Em 15 dias estava estourada no Brasil inteiro e assinamos com a EMI.

Quantas músicas vocês emplacaram em novelas da Globo?

Foram 7 discos lançados e devemos ter 10 músicas em trilhas de novelas. Mordida, Anjo... O Kiko Zambianchi cantou de última hora Hey Jude, que a gente produziu, porque tinha um contrato que uma mesma banda não poderia ter duas músicas em novelas seguidas. Foi nosso primeiro sucesso como produtor. Delicious, Paixão Esquecida, Caminho do Sol, Estarei Pensando em Você... Puxa, me desculpa, mas é tudo novela de 91, 92. Só lembro das principais.

E novela é um puta marketing?

Não é o melhor. Tem 3, 4 novelas simultaneamente no ar, cada uma com 30 músicas. E são só três ou quatro que fazem sucesso! Se a música não for boa e não tiver um apelo com as pessoas, não ajuda nada. A música vem em primeira opção, depois o marketing. Se a Coca-Cola fosse ruim, no segundo dia estaria tudo encalhado, né?

O canal encomendava as trilhas diretamente com vocês?

Nunca. Pela nossa "tradição," eles buscavam no nosso disco mesmo.

O Zé ainda pega a Angel? (Mattos,cantora irmã da Marlene) É por isso que vocês tocavam tanto lá?

(Risos). Ainda são casados! A Xuxa, na época, de uma certa forma era ousada e dava espaço para a música ao vivo e lançava artistas. Isso hoje faz uma falta tremenda! Você não tem espaço para divulgar gente ao vivo nem espaço no horário nobre para tocar ao vivo. Somos muito agradecidos por ela.



Como vocês chegaram à canção do Letra e Música?

Eu nem sabia que era de filme, me apaixonei pela música quando me mostraram, uma melodia bem inglesa, que é a terra dos grandes melodistas. Nosso poeta Carlos Cola fez a versão, a Globo se interessou e a música está super bem aceita. Nunca vi esse filme, dizem que é até legal.

É bem difícil achar algo de vocês no Google ou no YouTube. Se eu digito "Yahoo", só aparecem coisas relacionadas ao portal de internet. Isso não ferrou vocês agora com o retorno? Eu penei para achar o site oficial do grupo...

Vendemos cerca de 1 milhão e alguma coisa. Na época (do surgimento do portal) o nome do site não atrapalhava muito por causa do estúdio, mas hoje nos sentimos incomodados (risos). Yahoo é um nome muito forte, de alegria. Estávamos atrás de uma expressão mundial que tivesse uma sonoridade bacana.



10 de mar. de 2009

No Estadon


Em que ano estamos?
(A 5ª temporada de Lost começa no AXN. Diferente dos outros anos, muitas respostas serão dadas)


- A opinião dos blogueiros
- A volta dos que não foram

No Estadinhon

Meu primeiro e-mail

Que o pessoal que lê o Estadinho é conectado, disso ninguém duvida. Faz tempo que a a turma plugada navega por jogos online e sites divertidos. Mas chega um momento de ficar “grandinho” na internet. É a hora de ter o primeiro e-mail. Por quê? Ué, “para conversar com os nossos amigos”, eles respondem, de cara.

Fernando Valladares Gomes, de 9 anos, e Clara Arndt Borges, da mesma idade, criaram os seus e-mails no ano passado, com a ajuda de seus pais. “Fico fofocando com minhas amigas da sala e converso com meus primos do interior de Santa Catarina”, explica Clara, sem tirar os olhos de seu notebook. “Eu mando mensagens para a minha avó do Rio. Também falo com dois amigos, para saber quem de nós vai levar a bola na escola”, diz Fernando.

A dupla, assim como os irmãos Gabriel e Matheus Menasce, de 10 e 11 anos, quis ter e-mail próprio para poder mexer no MSN Messenger. “Só uso para isso”, diz Matheus. “Tenho 30 e pouquinhos amigos. A maioria é do meu prédio. Adoro usar aqueles emoticons de dar risada”, completa Gabriel.

A psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, diz que o e-mail é usado como uma ponte para a garotada entrar nos sites de relacionamentos, como o Habbo e Club Penguin, que exigem um para o cadastro.

A PALAVRA É: AUTONOMIA
“A partir dos 8 anos, já se tem maior autonomia e vem o desejo de interagir com a internet. Antes, com os joguinhos, a relação era apenas passiva”, comenta a psicóloga.

Foi com essa idade mesmo que o pessoal ouvido pelo Estadinho quis ter seu primeiro e-mail, com o objetivo de criar uma conta no Messenger. “ No e-mail você não fala toda hora e não descobre quem está conectado junto de você. Por isso que o MSN é tão legal”, conta Fernando. “Converso até com minha professora de inglês e ela só me deixa falar se for em inglês. É bom para eu treinar, né?”, fala.

O primeiro e-mail serve de janela para o incrível mundo da comunicação que existe na internet. Mas vale lembrar: tudo tem seu tempo. O fato de ter um e-mail não indica que você já esteja pronto para ganhar uma conta no Orkut, por exemplo.

AS REGRAS DO JOGO
Antes de criar sua conta de correio eletrônico número 1, o quarteto entrevistado teve uma boa conversa com seus pais . Os responsáveis por essa turminha têm a senha das contas dos pimpolhos, para saber onde estão navegando ou com quem estão conversando. Parece chato, mas é importante. Acreditem.

“Internet não é mundo de se esconder nada. É preciso deixar claro que a internet é um meio público e que as regras do mundo virtual são as mesmas do presencial”, ensina a psicóloga Andrea.

A loirinha Clara sabe que não deve conversar com estranhos na internet. Também aprendeu que não deve clicar em nenhum link suspeito. É a mesma coisa que não aceitar presentes de quem não se conhece.

É com essas lições que se aprende a usar a internet. Que o diga o aplicado aluno Fernando, que acaba de receber a aprovação dos pais para montar seu primeiro blog. “É sobre videogame! Divulga aí”, ele pede: www.nando-games.blogspot.com.

9 de mar. de 2009

Não veja Lost sem mim


Quando o carioca-blogueiro-comediante-estrelinha da MTV Ronald Rios hospedou-se em minha nobre residência, presenciei uma grande prova de amor vinda da parte dele.

Era quarta-feira, o dia da premiere americana da 5ª temporada de Lost, com DOIS NOVOS episódios pululando pela internet. Madrugada, os vídeos já estavam armazenados no meu computador, e aquela vontade SECA de assistir à trama após um hiato de quase um ano.

Nessa, o Ronald, amante à moda antiga, recusou-se a compartilhar a experiência que eu, @filipeserrano e @erikgustavo estávamos tendo. O pequeno gigante de 2 metros de altura enfiou a cara num notebook, meteu um fone de ouvido profissa nos escutadores de tango e ficou escutando a seleção musical do iPod do Erik enquanto curtíamos o seriado fazendo caras-e-bocas.

Ronald resistiu a essa tortura psicológica bravamente. Tudo, para dois dias depois, assistir Lost juntinho de sua amada.

Lembrei dessa história ao ver o vídeo LOST (Without You), com a Lea Thompson (De Volta Pro Futuro). O curta do Funny or Die é uma história do amor nos tempos de Lost: a mulher está no trânsito, louca para logo estar em casa e ver o novo Lost com o seu marido - que, como bom feladaputa, já o está assistindo sem ela saber. O problema é que ela não consegue chegar a sua residência nunca, pois um monte de acontecimentos bizarros começam a acontecer ao seu redor.

O vídeo nem é tããão engraçado, mas o tema é ótimo. Casais que são fãs do seriado veem o filmete e se identificam na hora. Eu, por exemplo, só comecei a assistir Lost porque minha ex-namorada era aficionada pelo treco e ficava falando do negócio o dia inteiro - o que me excluía de altas conversas. Demorei para dar o braço a torcer, mas também viciei na parada rapidinho.

Se um de nós dois visse um novo episódio de Lost sem o outro saber, mano, era briga na certa! Era traição que não tinha perdão...



4 de mar. de 2009

2 de mar. de 2009