31 de out. de 2008

No Estadon...


'Danem-se, bastardos!'
(Cansados das traduções da TV, fãs de seriados criam as suas próprias legendas na internet)

Dude looks like a lady




Eu sei que soa repetitivo publicar dois posts sobre videoclipes em seqüência, mas é que eu só vi hoje o clipe de Single Lady, da Beyoncé, e o achei muito legal. É tão difícil ver um vídeo de dança hoje que seja foda, com coreografia diferente. Não suporto mais ver aqueles negões de R&B copiando todos os passos de Michael Jackson ou aquelas garotas que só dão aquela agachadinha até o chão e depois sobem entortando toda a coluna, como se estivessem ondulando numa piscina.

Mas voltemos ao ótimo clipe. Single Lady não chega a ser um plano seqüência, porém deixa tal impressão. Muito bem editado. A fotografia p&b tá bem massa também e é de se elogiar o preparo físico de Beyoncé e das duas minas que a acompanham. É é justamente uma dessas dançarinas que vem sendo o motivo para todo mundo falar de Single Lady. Tão comentando por aí que uma MINA ali é MANO.

Reparem que a garota mais escurinha (racismo o escambau, meu avô é negão!) nunca ganha um close em seu rosto e só aparece de longe, meio desfocada ou de costas. Assim, a impressão que se tem é a de uma dançarina que é uma tremenda cavala! Ah, amiguinhos, mas nada que um take safado, lá no 1 min 55 seg, não sirva para gerar um tremendo bafafá de que a tetéia ali à esquerda atende pelo nome de Jaquel Knight, ninguém menos que o coreógrafo da cantora!


Nem é muito parecido, hein? O.K., não duvido nada da qualidade dos hormônios de hoje em dia, mas fiquei encasquetado do mesmo jeito. Ainda mais quando eu entro no MySpace do sujeito e acho essa foto abaixo, com a seguinte legenda:

hahaha....Yessss 4 the Drag Queen!!! Rumors are the best...I guess that's why I'm in "ShowBiz"...

Não me peçam para traduzir essas gírias de adolescente americano, mas a foto diz tudo: é o cara com as duas dançarinas do clipe! Tudo bem, uma delas realmente até pode ser uma drag queen, mas não é o Knight...

Mania de jornalista sair publicando tudo o que sai na gringa sem checar antes, viu!

29 de out. de 2008

Eu quero essa MTV!

Maravilhoso esse tal MTV Music, o novo portal de vídeos da MTV dedicado apenas a videoclipes. Eu sei que sou mega suspeito para falar de algo que envolva clipes musicais, mas esse site realmente me fez passar a terça-feira inteira vasculhando por ele. E a sensação que tive foi a de voltar 20 anos no passado e poder sentir um gostinho de como era boa aquela MTV, que passava videoclipes 24 horas por dia.

Dizem que a página tem mais de 22 mil vídeos. Não duvido. Há muita coisa nova, como o legalzinho Womanizer, da Britney, e uns dois clipes horrorosos da Beyoncé, mas o filé mesmo é se jogar nos "vintage videos", uma coleção de pérolas dos anos 80 essencial para quem deseja entender um pouco da evolução desse formato revolucionário, que casa como ninguém imagem e som.

Estão lá todos os clássicos: Sledghammer, Thriller, Money for Nothing, Video Killed the Radio Star, Like a Prayer... E o melhor, com uma boa qualidade. O.K, também dá para encontrar tal material no YouTube, mas desta vez o encontramos organizado e com resolução decente. Dá para selecionar a opção de tela cheia e morrer feliz. Praticamente não trabalhei hoje.

Outra coisa bacana é que dá para se cadastrar, criar um perfil, enfim, aquelas coisas 2.0. Daí você vai montando sua página com seus clipes prediletos. Sim, eu estou empolgado! Tudo bem que esse projeto já podia ter sido feito há um bom tempo e que nele apenas dá para encontrar, por enquanto, apenas videoclipes famosões e imprescindíveis, mas é de se aplaudir quando alguém põe um treco desses no ar. E com a API liberada, diga-se.


Fiz abaixo um TOP 5 videoclipes clássicos que ninguém pode deixar de assistir.



Whip It foi o primeiro clipe em que um som externo entrou no áudio da música (o som do chicote). O Devo foi pioneiro ao sacar o potencial publicitário do formato e produzir vários clipes no final dos anos 70, bem antes da MTV existir (1981)



Não dá para deixar de fora o videoclipe mais premiado da MTV, Sledghammer. É só vê-lo para entender a razão: ele é todo feito em stop-motion, quadro-a-quadro. Na raça mesmo, sem ajuda de computador.



Foi o primeiro clipe musical que a MTV americana exibiu. O nome da música, Video Killed the Radio Star, já traduzia tudo o que a ocasião prometia. E a canção é muito legal, vamos combinar.



Todo mundo gosta dessa música. Take on Me, para mim, fecha aquele ditado de que música boa não fica sem clipe do mesmo nível. Eis um trabalho que para mim é eterno. A idéia é ótima e a rotoscopia presente nele marcou época e serviu de modelo para vários clipes e filmes.



Freedom 90, o vídeo em que George Michael sai do armário, é sensual até dizer chega. O cara chamou as modelos mais famosas da época e fez um dos meus clipes prediletos. Esse vídeo é marcante também por romper com aquela necessidade do cantor ter de aparecer dublando sua música. Muita gente acredita que um modelo lá seja Michael, mas não é.

25 de out. de 2008

O verdadeiro homem-sanduíche

Faz um tempão que eu quero fazer um post sobre isso. Ainda bem que agora, às 4h da matina de sábado, estou olhando pela Globo.com e vejo essa foto.

É o aniversário do filho da Isabelli Fontana. O Capitão Caverna à esquerda é o namorado dela, o Ricardo (ou Ricardinho ou Rico) Mansur. O cara é famoso por pegar as principais beldades brasileiras e também por ser filho do cara que quebrou o Mappin e o Mesbla e deu calote em meio mundo.

Enfim, eu fico impressionado com esse cara não pelo seu currículo, mas pelo seu potencial de homem-sanduíche: aqueles tiozinhos que ficam na Avenida Paulista, com placas na frente e nas costas, avisando que compram ouro, que tem uma lan house ali por perto, etc.

Rico está sempre com uma camisa com os logotipos de seus patrocinadores. No caso dessa foto, a cerveja Itaipava e a sorveteria Häagen-Dazs. Sim, eu sei que ele é jogador de pólo e que essas empresas patrocinam a equipe dele. Mas, veja, eu já entrevistei esportistas e sei o saco que é quando eles precisam sair numa foto ou serem filmados - se não estiverem com algo que faça menção aos seus patrocinadores, é fria na certa. Lembro da patinadora Fabíola da Silva, que anda com adesivos da Oi e da Antarctica nos bolsos para colá-los em sua roupa assim que uma lente for apontada para a sua cara.

Mas caso igual ao do Mansur, mó twenty-four-seven, eu nunca vi. Pô, é aniversário do filho da mina dele! Tudo bem que eles são famosos, vai rolar imprensa, mas há limites, não? Tenho muita curiosidade para ler o contrato dele com os seus patrocinadores. Olhem a galeria abaixo para sentirem o tamanho do merchandising.

Com os amigos

Marcando presença em algum desfile de moda

Na inauguração de seu novo restaurante (tá todo mundo chique, menos ele)

Escorregando um moreno, numa nice

Impressionante, né? A melhor foto que eu já vi dele não é essa "afundando o Titanic", mas a de uma edição da revista Caras. As imagens eram de um "flagra" dele no começo do namoro com a Isabelli, em um iate. O barco estava em alto mar, então deu para imaginar que o fotógrafo estava longe pra cacete.

Seria essa uma oportunidade para ver Rico tomando sol, sem camisa e de sunga, como seus amigos? Negativo: lá estava ele com uma camiseta da Itaipava e, sempre, com uma latinha de energético Flash Power na mão.

Em TODAS as fotos ele mostrava o logotipo do produto (ele deixava a frente da bebida sempre na direção de onde seu nariz apontava). Depois, já em terra firme, Rico saiu em várias outras fotos - novamente com o energético posicionado estrategicamente para que sua embalagem não escapasse das lentes dos fotógrafos.

Reparem na mão estática! Isso lá é jeito de segurar uma latinha?

Curiosamente, a Flash Power é uma das empresas parceiras de seu novo restaurante.

24 de out. de 2008

No Estadon

Os nerds contra-atacam
(Warner traz na primeira semana de novembro a 2.ª temporada de 'The Big Bang Theory')

-Não é só para a velha-guarda
(Adaptação para os cinemas de Agente 86 agrada novos e velhos fãs da antiga série de TV)

+Uma divertida relação audiovisual
(Paródias trocam letras de videoclipes e casam, literalmente, som com imagem)

22 de out. de 2008

No Estadinhon

LOBO MAU VIRTUAL

O espevitado Lucas Martins de Macedo Gagliano, de 6 anos, porque ele não deve
clicar em links estranhos quando está sedivertindo em sites de jogos online. “Porque pode ser vírus e explodir o computador!” O.k., Lucas é um pouquinho exagerado. Mas tem razão:vírus realmente é algo prejudicial ao computador. Ele pode apagar documentos, fazer com que programas não funcionem direito e trazer para a máquina um monte de probleminhas irritantes que, com certeza, irão deixar os pais bem bravos.

Aprender a usar a internet com segurança, como diria o Professor Tibúrcio, é algo muuuito importante. Sabe por quê? Porque essa é a melhor maneira de aproveitar todas as enormes oportunidades que ela tem a oferecer. E são muitas!Basta nós criarmos um e-mail, um perfil no orkut ou um cadastro no MSN Messenger para ficarmos malucos! Rapidamente ganhamos vários amigos virtuais, criamos fotolog, baixamos músicas e nos cadastramos em diversos sites para receber uma enxurrada de notícias fresquinhas, como os últimos brinquedos de uma loja “x”.

É no meio de todo esse “téc, téc,téc”que existe um grande perigo: a gente fica tão entretido nesse mundo virtual que esquece dos perigos que podem existir nele. Quer uma prova?Uma pesquisa recente feita pela Organização Não Governamental (ONG) Safernet e pelo Ministério Público Federal mostrou que 53% das crianças e jovens brasileiros já tiveram contato na internet com conteúdos agressivos e considerados impróprios para sua idade.

Oque seria isso?Um site perigoso, vídeos e imagens inapropriados... O próprio Lucas, que sabe tudo de vírus, é um exemplo.Sua mãe, a jornalista Leonor Macedo, descobriu que ele fez algumas pesquisas no Google e acabou visitando sites não muito legais para um menino de quase 7
anos. E que tinham vírus! Zelosa, Leonor colocou no seu micro um programinha chamado parental control, um filtro de conteúdo, que impedirá Lucas de entrar em páginas perigosas.

Leonor tomou essa decisão após conversar com seu filhote. E podem anotar: a melhor maneira de alertar e conscientizar a criançada sobre os perigos da internet é a boa e velha conversa com os pais. Que o diga a Anna Chiara, de 8 anos. Assim como Lucas, ela adora jogar games no seu computador (em especial do www.girlsgogames.com.br) e visitar o YouTube atrásde vídeos do High School Musical e da Avril Lavigne. Sua mãe, a escritora Alessandra Siedschlag, deixou que a filha criasse um perfil no orkut após um bom bate-papo, e fez algumas restrições.

Chiara não colocou nenhuma informação pessoal, como seu sobrenome, onde mora, idade ou o nome de seu colégio. Suas fotos e recados só podem ser vistos por seus amigos. Aliás, ela só autoriza nomes conhecidos na lista de amigos. Desconfiou? Bloqueia na hora. “Não posso falar com estranhos”, diz Chiara, seguindo aquele ensinamento clássico dos pais. “Já teve até amiga minha que ela não lembrava quem era e depois bloqueou”, ri Alessandra.


Calma, muita calma...

Se seus pais não permitem que você crie uma conta no orkut, não fique chateado (ou rebelde). Lembre-se: tudo tem o seu tempo. A internet é uma ferramenta muito legal e revolucionária, mas é preciso saber utilizá-la. Lucas e Chiara ainda não têm seus próprios MSN, mas utilizam os de seus pais e avós para conversarem com suas famílias. Por mais chato que pareça ter sempre um adulto por perto ou não poder usar a internet livremente, essa foi a melhor forma de eles ganharem a confiança de papai e mamãe. Sabendo o que o filho faz na internet, eles se sentirão mais seguros e deixarão, aos pouquinhos, que você se aventure mais e mais por esse mundo virtual. Mas sempre com segurança.

TÉC, TÉC SEGURO -
Você sabia que as dicas de seguranças do mundo real também valem para o virtual? Veja só:


Não converse com estranhos
Alguém que você não conhece o adicionou no orkut? Um desconhecido começou a puxar papo com você pelo MSN? Ignore!

Não publique informações pessoais
Seus pais não o ensinaram que não se deve sair por aí dizendo onde você mora, onde estuda, ou o nome de seus irmãos? Na web é a mesma coisa.

Não aceite nada de desconhecidos
Ume-mail pede que você clique em um link para ganhar um iPhone? Um estranho lhe manda um arquivo com as (supostas) fotos do High School Musical? Não aceite nada, pode ser vírus!

Peça ajuda aos mais velhos
Está querendo comprar algo pela internet ou quer criar um blog? Não faça nada sozinho. Peça sempre o conselho de seus pais ou irmãos mais velhos.

21 de out. de 2008

In memoriam


Ele era o meu Central Perk, meu Monk's Café. Todo mundo devia ter um bar, café, restaurante ou sujinho para chamar de seu. O meu era o Sta Cerva, em Sorocaba.

Foi lá que aprendi o sentido de reunir os amigos no bar, de sentar numa mesa para falar besteira, de ter aquele garçom amigo. O Sta Cerva representou um upgrade na minha vida. Na adolescência, em Sorocaba mesmo, a gente ia no shopping. Às vezes engatávamos um filme no cinema, noutras eu assistia a meus amigos se divertindo no fliperama. E sempre íamos ao McDonald's.

Mas aí percebemos que estávamos velhos demais para isso. E começamos a ir em bares. Cada semana era um diferente. E só reclamávamos. Esse é muito cheio, esse a bebida a cara, aquele só tem gente feia, o outro é muito longe. Daí o jeito era ir até o supermercado, comprar cerveja e tomá-la na principal pista de caminhada da cidade.

Como não gosto de cerveja, apenas dava risada vendo meus amigos, bêbados, rindo como idiotas, só porque quando eles faziam xixi no frio isso resultava numa fumacinho saindo de seus... Enfim.

Aí um dia me falaram desse Sta Cerva, inaugurado há três quarteirões de minha casa. Aquele virou o nosso point. O esquenta era sempre no meu quarto. Jogávamos Guitar Hero, víamos vídeos no YouTube (sim, somos nerds) e depois íamos para lá. Não tínhamos de pagar flanelinha, já que íamos a pé. Nem pegar fila para entrar. O segurança nos via e já baixava a cordinha de segurança. Nunca peguei fila para entrar lá.

Foi ali que aprendi a saborear uma caipirosca de limão, meu drink predileto. A comer finger foods de botecos. O Sta Cerva não era perfeito, veja. As cadeiras eram bem desconfortáveis para alguém de 1, 90m como eu e o atendimento às vezes era péssimo. O pão de hambúrguer sempre acabava lá pela meia-noite e bacon ali era uma lenda.

Mas era o NOSSO bar.

Nos televisores da casa só passava shows musicais. Embora às vezes fosse dia de um Engenheiros do Hawaii, em outras oportunidades rolava um DVD do Queen que eu adorava. Minha mesa predileta era uma no final do corredor. Curiosamente esse lugar também era o alvo da ex de um amigo meu, então sempre rolava umas de chegar mais cedo para sentar por ali.

Faz uns dois meses que o lugar está fechado. Nos últimos tempos ele estava "miado". Abriram diversos bares na cidade e, claro, todo mundo foi atrás das novidades. Dizem que ele está sendo reformado, mas também comentam que ali será um novo bar. Até agora, quando estive em Sorocaba, conheci novos botecos e nenhum me agradou. Esse é muito cheio, esse a bebida a cara, aquele só tem gente feia, o outro é muito longe.

Quando me dou conta, eu e meus amigos estamos vagando pela cidade, tristes e desolados, à procura de um bar, café, restaurante ou sujinho para chamar de nosso.

12 de out. de 2008

Peidando no quintal

Após dois anos ensebando, finalmente assisti ao Jogando no Quintal. Para quem não sabe, esse é um espetáculo teatral de improviso, que mistura futebol com palhaços. O público escolhe os temas que serão improvisados ali no gramado por seis atletas, separados em duas equipes. Um juiz coordena a brincadeira, enquanto uma banda de três palhaços faz a trilha sonora - também improvisando. Ao final de cada performance (são cinco), a platéia vota na equipe vencedora. Cada vitória representa um gol.

É bem legal, altamente recomendável.

Mas, enfim, estou escrevendo esse texto para falar que presenciei ontem o maior mico que já vi. Detalhe: não foi em um daqueles "momentos interativos", em que um palhaço brinca com alguém da platéia, acreditem. Foi justamente numa hora que nós tínhamos que prestar atenção na brincadeira - e ficarmos bem quietos.

O espetáculo foi no Tucarena, um teatro de arena, então o palco é central, em um círculo, com o público sentado ao redor. O pessoal da primeira fila fica quase no chão, apenas tendo um banquinho sem encosto para sentar. Então o jeito é ficar sentado de indiozinho ou abraçando as pernas. Bem desconfortável.

Daí estávamos lá, na metade do show, e um palhaço de bengala fingia que lavava as mãos numa pia. Tudo escuro, apenas ele iluminado. Não se ouvia um pio. Mas eis que um som rompe o silêncio.

"Fiiiiiiimmmmmmmmmm"

Meu, alguém tinha peidado! Na hora, muita gente - eu incluso - acreditou que era um engraçadinho querendo aparecer. Mas não! Lá, na primeira fila, uma menina bem bonita, de cabelos lisos, calça jeans e escarpin, beirando os 20 e poucos anos, estava escondendo sua cara no meio dos joelhos, enquanto o pessoal ao seu lado se esborrachava de rir.

A MINA SOLTOU UM PUM!

E foi aquele peido grandinho, sabe? Não foi aquele estrondo, mas aquele tímido, sem querer, que faz "fiiiimmm". Batata que a menina estava segurando aquele pum há muito tempo e, ao tentar se ajeitar em sua posição incômoda, alguma trocada de pernas ou remelexo do quadril fez o safado escapar.

Todo mundo riu da situação. Os palhaços, que trabalham com o improviso, ficaram alguns segundos atônitos, apenas fitando a garota. Mas... Como a platéia riu daquela cena muito mais do que em alguma improvisação do espetáculo, todos os "atletas", mais a banda, foram até ela e começaram a abaná-la.

Micaço!

9 de out. de 2008

Legenda bastarda

Cada vez mais eu fico impressionado com esses grupos de internautas que legendam séries americanas. Além da iniciativa muito legal deles fazerem, de graça, um trabalho que lhes consome algumas boas horas da semana, a qualidade final de seus produtos é formidável.

Vi ontem o segundo episódio da terceira temporada de Dexter e fiquei pasm (ad) o. Explico: a personagem Deborah é uma policial muito boca suja, e até tem a manha de inventar seus próprios palavrões. É muito difícil tentar jogar para o português uma expressão dela em inglês. E mais complicado ainda é traduzir esse seu jeito engraçado de falar.

Por isso parabenizo a equipe do Psicopatas, cujo trabalho admiro há muito tempo. Desta vez ele se superaram. Durante o episódio mencionado, Deb é chantageada por uma detetive e, à sua maneira, diz: "Kind of a cunt, for you".

O Psicopatas traduziu isso, genialmente, como: "Você se acha a BOCETUDA, né?"

Sério, fiquei rindo por horas quando li essa pérola.

Imagino como será traduzido essa fala assim que a terceira temporada de Dexter chegar na televisão brasileira. Possivelmente vai virar algo do tipo: "Mas você é uma BASTARDA, não?"

8 de out. de 2008

No Estadon

(Atriz brasileira faz sucesso na web graças a suas figurações em várias séries dos EUA)

+ Quem poderá nos salvar?
(Nova temporada de 'Heroes' mantém os conflitos já conhecidos dos anos anteriores)

5 de out. de 2008

Seriado em ritmo de pornô

Dei uma olhada nesses dias na tal websérie Sorority Forever, a primeira produção da Warner Bros exclusiva para a internet. E a impressão que eu tive foi de que se aquela história de que "a primeira a gente nunca esquece" for verdade, é bom o canal fechado aprender com essa experiência.

Com novos episódios (serão 40) de segunda a sexta-feira no site www.wbla.com, o seriado gira em torno da Phi Chi Kappa, uma fraternidade feminina e muito popular de uma universidade americana. Quatro novas garotas são recrutadas para a irmandade. Uma delas, Julie (Jessica Rose, dos vídeos lonelygirl15, do YouTube), sofre nas mãos da turma: meninas fúteis e ricas à la Gossip Girl.

Tal sinopse faria Sorority ser mais um drama adolescente, mas não é isso que acontece, pois a série é tão ruim que não tem cara de nada. Não há roteiro: parece que deixaram tudo no “fast foward” a fim de colocar o máximo de informações no enxuto tempo de dois minutos que cada episódio possui. Sabe o que isso parece? Filme pornô!

Tem uma cena ótima para ilustrar esse meu pensamento: Julie vai num show de rock de uma banda "x". Ela está numa espécie de camarote, com um copo na mão e uma cara blasé, quando avista o DJ. Eles se olham e trocam sorrisinhos. Na cena seguinte ela está descendo a escadaria da casa noturna para ir embora quando, pimba, tromba com o DJ! Não dá dez segundos e o cara já está escrevendo na mão dela o número do seu celular!

Ou seja, não há xaveco, um "oi, quer um drink?", um papo furado... Nada! É igual a um filme pornô. Exemplo: o tiozinho está lá prendendo uma prateleira na parede quando chega uma loiraça. Eles se olham, ela passa a mão na furadeira dele com uma expressão de safada e, pimba, no outro take os dois já estão sem roupa!

[Esse exemplo foi tirado de um filme que vi com 14 anos. Era um VHS da revista Ele & Ela que meu irmão ganhou no shopping.]

Não bastasse a ruindadade de Sorority Forever, o site da Warner não ajuda nada. Apesar da opção de ver os vídeos em alta resolução, não há como assisti-los com a tela cheia, dificultando a leitura das legendas. Também não há como avançar e retroceder o vídeo.

Gilf

M.I.L.F. (Mother that I Like to Fuck) é um termo que surgiu no American Pie e conquistou o mundo. Mas daí você recebe um release da estréia de um espetáculo infantil com o sugestivo nome de Vovó Delícia e percebe que, sim, existem também as G.I.L.F. (Grandma that I Like to Fuck).

Dêem uma olhada na coroa.

Vovó Delícia

3 de out. de 2008

Entrevista de sábado

Tá certo. Eu nunca publico o Entrevista de Sábado. E quando o faço nunca é aos sábados. Então vou colocá-la hoje, sexta-feira. O entrevistado dessa vez é o blogueiro Gabriel Naressi, de 11 anos. Na verdade nem é entrevista. Quando enviei um e-mail a ele há algumas semanas, ele me mandou um "relatório" seu sensacional. Está tão bem escrito e divertido, que eu não podia deixar de fora. Não mudei uma vírgula.

Divirtam-se.


Redação:

"Olá , meu nome é Gabriel Naressi, tenho 11 anos, moro em são josé dos campos e estudo numa escola municipal boa. Minhas notas sempre são acima da média , umas altas e outras nem tanto; Sempre na escola vou com a camisa do meu blog (anuncia meu blog se puder) para fazer um jabá para os nerds e para os não-fazem-nada. Amo fazer amigos e amigas na internet e tambem via blogs.ah , sou preguiçoso e adoro garfield.

Meu blog se chama Mundo Tosco, ele vai fazer 3 meses com o template(tema)novo , mas o blog mesmo eu tinha desde o fim do ano passado (mas com outro nome)
Eu criei esse blog por que queria divulgar lá coisas interessantes , toscas e engraçadas.
Quando algum amigo meu (novato na ninternet) estivesse com a frase no msn:" tedio de internet" eu mandaria o endereço do meu blog para fazer ele rir .
eu não fiz esse blog com a ideia de ganhar dinheiro, fiz com a vontade de fazer os outros rirem e se divertirem.

meus amigos acessavam a internet , mas nao tinham nada pra fazer lá além de conversar no msn falando tudo errado com aquelas frases idiotas ... entao , teriam o que fazer na internet (ler um blog).Quando tenho tempo posto , mas quando tenho que estudar na escola ferrou tudo ... mas meus leitores compreendem que sou apenas um guri sonhador.

para não me prejudicar , faço assim: primeiro os estudos depois o blog . tirando as horas que eu deixo de fazer tarefa pra divertir meus leitores hahaha (brincadeira)

Meu blog está aberto a parcerias, se quer fazer acesse o mundotosco e va na pagina parceria para ver nossa politica de parceria .

alguns amigos meus agora criaram um blog com a minha ideia , mas deixam jogado e nunca postam coisas novas. criando naqueles troços do seculo passado como freewebs.

a palestra sobre humor no blogcamp não era uma coisa seria, era um desconcerto. foi tudo bem legal e descontraido.Acesso o flickr e procure fotos com a tag #blogcampsp e veja como foi o blogcamp. eu era o mais tosco de todos de lá .

vocês que são toscos ou não , acessem www.mundotosco.com.br pois o mundo é tosco e eu me divirto! o blog vai evoluir , vocês vão gostar.
--------------------------
desculpe se estou sendo direto nessa redação , mas estou sem um pouco de tempo agora , amanha posso fazer outra com mais calma .
nem parece que sou criança pelo jeito de escrever hahaha"

2 de out. de 2008