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A série, cuja 2ª temporada estreou há duas semanas no Brasil, pelo Warner Channel (toda terça-feira, às 23h), fez muito fã pular do sofá no último episódio de seu ano nº1. Foi assim: o mundo possui uma realidade alternativa e a agente Olivia Dunham (Anna Torv) conhece este outro lado – em que o World Trade Center continua intacto, por exemplo. Também foi revelado que o Peter Bishop (Joshua Jackson) que conhecemos é o do universo paralelo – o do mundo real morreu quando criança, um segredo de seu pai, o cientista Walter Bishop.
Como os primeiros episódios da 2ª temporada não revelam nada do season finale, as perguntas direcionadas a Jackson e Torv foram, basicamente, sobre o futuro do novo ano. Mas eles foram mais misteriosos do que a trama em que atuam. “Não sei nada que a audiência não saiba”, despista Anna, que só responde às perguntas sobre as curiosidades envolvendo a série – como qual é a sensação de ficar dentro daquele tanque d’água que, com um pouco de LSD, faz Olivia se conectar com a memória de defuntos. “A água é quente e não há sal para eu flutuar: eu que balanço os braços! Além de relaxante, é um exercício”, ri.
Jackson prefere comentar a relação entre Peter e Walter. O cientista passou 17 anos no manicômio, sem contato algum com o filho. “A dinâmica entre os dois nesta nova temporada está mais interessante, pois é totalmente o oposto da anterior. Peter, após muito tempo, conseguiu confiar em Walter. Não sei como será a partir do momento que ele descobrir que seu pai mentiu durante todo este tempo”, diz. “O que mais amo em Fringe é como esta relação foi posta dentro de uma história de ficção científica. Ao tirar esse lado bizarro (do universo paralelo), você vai observar como a dinâmica deles é algo muito real.”
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Jackson, por outro lado, é experiente no mundo dos seriados e durante anos foi o Pacey de Dawson’s Creek. Perguntado se os fãs o chamam mais de Pacey ou de Peter nas ruas, o ator brincou. “Depende de quem me chama!” Realmente, ele estava de bom humor.
* Matéria publicada no Estadão
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