14 de mar. de 2008

Fergie Carlos

Então, acabei de voltar do show da Fergie. Foi um negócio fechado, apenas para "artistas", jornalistas, um fã clube dela e uns neguinhos que compraram aquele celular feioso da Motorola. Não sei se todo show dela solo sem o Black Eyed Peas é como o que ocorreu em São Paulo. A impressão que me deu foi que eu fui para assistir a Fergie e acabei vendo a Danni Carlos.

Do CD solo dela, que até é legalzinho, ela mandou London Bridge, Fergalicious, Clumsy, Voodoo Doll e Big Girl’s Don’t Cry. Um monte de gente chorou ao ouvir essa (daí eu ri e tomei um pito da namorada, pois aparentemente eu sou um idiota por não ter músicas que me emocionam. Ah, ela não chorou, juro). Do resto foi um grande karaokê: Santeria (Sublime), Barracuda (Heart), Live and Let Die (Paul McCartney), Start Me Up (Rolling Stones), uma adaptação estranha de No Woman No Cry (Bob Marley) e "só". Ah, esqueci da própria música que ela canta no comercial, que é outra cover: Get Ready, de Rare Earth.

Confesso que gosto bastante do pop orquestrado por Will.I.Am e deu para ver que Fergie não segura um show sozinha. Ela canta sem apelar para o playback, rebola que é uma beleza, e tem carisma para empolgar o público. Mas apelar para covers é meio xarope e ninguém parecia se importar com elas. Acho que eu era um dos únicos dali que conhecia Barracuda (tá no Guitar Hero, hello?!).

Ela bem que podia trocar essas faixas pelas músicas do BEP. Deles, a "duquesa" só cantou inteirinha My Humps (um de seus dançarinos dublou o Will). Fora isso, ela fez um pout-pourri das músicas de seu grupo, cantando apenas a sua parte (espertinha, hein?) de Don’t Lie, Where’s The Love e uma outra lá.

Se a Fergie achar mais dois dançarinos para fingirem que são os outros dois rappers estranhos do Black Eyed Peas o show solo dela fica bem firmeza.

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