13 de mai. de 2005

Ernest é rei!

Eu não gosto de Star Wars. Pronto, falei. Que venham os milhares de xingos e macumbas para riba de mim. Mas eu não gosto mesmo, diacho! Uma montoeira de personagens que ficam num episódio crianças, depois ficam com 50 anos, daí viram crianças de novo e depois estão jovens... Fico perdido com aquele monte de gente com nome estranho, com todos aqueles cenários artificiais que "explodem" aos meus olhos e deixam tudo numa sensação de algo muito falso.

O George Lucas deve ser um tiozinho pra lá de estranho. Tudo o que ele fez na vida foi um filme, se levarmos em conta sua produção (sim, eu sei dos cults THX 1138 e American Grafitti). Ele também produziu e escreveu os três Indiana Jones, dirá outra pessoa. Sim, eu sei novamente. Aliás, parece que ele quer fazer um quarto filme da série. Bem, se tem algo que Lucas deveria aprender, e não errar com um quarto Indiana, é que o número exato para fazer seqüências é três.

Podem ver, foram assim com algumas bacanudas trilogias: O Poderoso Chefão, De Volta Para o Futuro, A Vingança dos Nerds, Matrix e, inclusive, Indiana Jones. Passou da terceira película já fica algo pretensioso demais, soa como se o roteirista não tivesse imaginação, que ficou preso a uma história. Veja só como a minha teoria funciona: quais são os melhores Rocky ou Loucademia de Polícia? Os três primeiros, lógico!

Mas o pior do Star Wars não é nem o seu criador, mas os seus fãs. De boa, há algo mais chato que os seguidores do Guerra nas Estrelas? O João Ximenes Braga, do O Globo, fez em sua coluna uma lista de coisas boas - que realmente são demais - mas ficam um saco pelos atos estéricos de seus fãs. Exemplo? Chico Buarque, João Gilberto, qualquer mpbista... E do Star Wars eu só gostei dos três primeiros (olha ele aí de novo!), porque o resto me deu um sono dos diabos - cheguei a cochilar, em pleno cinema, na exibição do Episódio I.

E, como cada exceção tem a sua regra, digo que somente um filme conseguiu a proeza de fazer uma porrada de seqüências sem deixar a peteca cair. Alguém se recorda das comédias do Ernest? O ator Jim Varney deu vida, em mais de dez filmes, ao Ernest, um grandão atrapalhado que vivia se metendo em confusões, seja quando ele foi para a escola, para a África, prisão ou à fazenda. É muito bom quando passa algo do Ernest nas reprises vespertinas da TV Globo.

Os filmes do Ernest são clássicos. Recomendadíssimo!

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