21 de fev. de 2005

Somente as pequenas coisas

São pequenas coisas que me deixam feliz. Neste momento, estou feliz. O motivo? Digamos que eu terminei de passar a limpo três folhas de uma matéria chamada "Línguas e Linguagem". Estou feliz por ver que são quase 19 horas e não movo um pé desta cadeira, pois decido que estou muito cansado para ir à academia.

Estou feliz por que, daqui a pouquinho, vovó vai pedir, com aquele carinho que só ela tem: "Gu, posso pôr a janta?". Estou feliz porque planejo pegar a fraldinha à milanesa, colocar no pão francês - esquentado no forninho - e fazer um gostoso sanduíche, enquanto assisto um pouco de televisão.

Estou feliz por ter feito compras boas (viva o capitalismo!). CD lindo e maravilhoso do The Thrills, adquirido lá na Rua Augusta, numa loja repleta de álbuns raros e cheiro de relíquia. Abro um tímido sorriso, imaginando minha nega abraçadinha comigo, dividindo um fone de ouvido em plena Livraria Cultura, cantarolando bem baixinho uma dengosa canção da Adriana Calcanhoto.

Estou feliz por termos comprado um bolo Floresta Negra no Pão de Açúcar, que além de barato, estava muito gostoso. Estou feliz por saber que verei o Billy no final de semana, e que mal vejo a hora de entrar no banho e tomar uma ducha bem quente, imaginando coisas pequenas da vida, enquanto ensabôo meu corpo e faço um penteado moicano com o cabelo cheio de xampu.

É tão bom dar risada do nada, já repararam? Recordar um momento com seus amigos (o Guilhem roubando o azeite do bar) ou lembrar daquela piada contada no final do ano, na praia, em que você até engasgou com o Guaraná, tamanha a gargalhada dada.

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