2 de ago. de 2008

Ou de chorar?


Estava bem curioso (e esperançoso) sobre a chegada do Funny or Die no Brasil. Aí, há duas semanas, soube que o nome dele por aqui seria Morra de Rir (ai!) e que, como o original americano, teria parcerias com celebridades.

Um acerto foi pegar alguns bons nomes do stand-up, como o Gentili, Porchat e Dani Calabresa, e do improviso (leia-se Ad-net). Todos hoje na televisão aberta – e com sucesso - então dá uma chamada legal pro público jovem conhecer o site. Mas, caramba, qual a razão de colocar Preta Gil, Ivete Sangalo e Sabrina Sato?

O.K, eu sei que isso é um ótimo chamariz publicitário para o portal e yada, yada, yada, mas calma lá, né? O FOD surgiu como uma alternativa para o pessoal fazer um humor diferente daquilo que já existia na TV – com exceção do Saturday Night Live, que é a cara do site de Will Ferrell, cria do programa humorístico americano.

Tudo bem que não faz uma semana que o bicho entrou no ar, mas dá um medo ver que no MDR haverá o humor idiota que já existe na televisão nacional – como parece ser a série Bost, paródia de Lost, que Sabrina Sato irá fazer. À primeira vista não é nada diferente do humor chulo dos quadros dela no Pânico na TV. E há também coisas tão ruins que não entrariam na TV e em lugar nenhum! – acessem o canal de Preta Gil e vocês entenderão o motivo.

O pessoal do stand-up por enquanto só está colocando de inédito alguns trechos de apresentações deles. Que, vamos combinar, é o que já faziam normalmente no YouTube, mas agora devem faturar uns trocados por isso. Bom para eles, ora! Mas não significa bulhufas do ponto de vista criativo. E não tem aí inovação alguma.

Fiquei com a mesma impressão do Henrique: a melhor pedida, no momento, é ver alguns clássicos do FOD legendados. Há vários ótimos, como o clássico The Landlord ou um em que o John Mayer explica seu processo de criação musical.

Vou embedar por aqui o Porra em Pó. Caramba, chorei de rir com isso.



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