18 de out. de 2007

Calor que provoca arrepio

Começo hoje o diário de bordo do DPL, diretamente do Rio de Janeiro. Estarei na Cidade Maravilhosa por cinco dias, e fico até segunda-feira de manhã. Nunca estive por essas bandas antes, então estou tentando conhecer o máximo do Rio que eu conseguir – conciliando tudo com o trabalho, já que vim aqui para fazer umas pautas (essa foi para agradar a chefia, vai que ele lê isso!).

Então vamos lá ao diarinho:

- O avião que eu peguei foi da Tam. Medo. A poltrona em que eu sentei estava zoada. Manja aquela mesinha que fica presa na parte de trás da poltrona que fica na sua frente? Aquela em que você puxa e pode usá-la como apoio para ler o jornal ou comer um horrível risoto de palmito? Então, a trava que a segurava estava quebrada e a mesinha ficava armada o tempo todo. Isso nem seria um grande problema até eu ouvir a aeromoça orientar que durante a decolagem e a aterrissagem a mesa deveria ficar presa. Eu levantei a mão e falei que no meu caso isso não era possível. Ouvi que isso é obrigatório, pois durante esses dois procedimentos de vôo a tal mesa de flutuação, se estiver aberta, pode influenciar e atrapalhar o ar que circula dentro do avião. Não entendeu nada? Nem eu. Mas o medo de fazer o avião cair me fez ficar pressionando a mesinha por uns 20 minutos.

- Impressionante como o táxi aqui custa barato (ou em São Paulo que é caro?). No Rio, um trajeto de 15 minutos custa R$ 10. Na capital paulista custaria o dobro. À noite, com bandeira 2, o preço ainda é muito baixo. Também é incrível a quantidade desses carrinhos amarelos por aqui. O.K., é cidade turística, mas eu acho que existem mais táxis do que moradores no Rio.

- Aqui ninguém fala que pegou o ônibus "Maracanã", mas o 44 (estou chutando o número). Se o caso do ônibus 174 tivesse rolado em São Paulo, o nome do documentário seria Central-Gávea! Nossa, essa foi horrível, hein! Mas, enfim, eu entendi porque isso acontece por essas bandas. No vidro traseiro dos busões do Rio há escrito o número da linha. Isso é genial, porque dá para ver se aquele é o ônibus que você deve pegar ou não mesmo com ele de costas. Ou seja, isso faz você decorar o número da linha do seu busum. Se em São Paulo isso existisse seria ótimo. Cansei de contar às vezes em que vi o vulto de um ônibus laranja passando pela Avenida Paulista. Aí o jeito é sempre dar um puta pique para poder ler o letreiro que fica na parte da frente do automóvel. Depois, todo esbaforido, eu sempre descubro que o sonhado Parque Continental é um maldito Barra Funda.

- Da janela do meu quarto dá para ver o Cristo Redentor. Mas só de dia. Durante o resto do dia uma nuvem feladaputa fica em cima dele.

- Perto do meu hotel tem um KFC. Poxa, eu achava que essa lanchonete dos frangos nojentos nem existia mais no Brasil. Acho que amanhã eu vou encontrar um Arby’s.

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