Patéticos, mas machos
Há coisas na vida que uma mulher jamais irá saber o que significa no imaginário masculino. Um grande exemplo é quando o macho compra uma Playboy na banca de revista. Homem que é homem não compra Playboy na padaria; compra na banca de revistas. Podem perceber. Estou para ver a pessoa que se sujeita a passar a revista do tio Hefner na caixa registradora e ouvir da atendente feminina do outro lado do balcão: "São 10 reais e tantos centavos, senhor".
Homem que é homem já sabe o preço de uma Playboy, por isso só a compramos em banca de jornal. Não queremos ouvir nada, apenas um assentimento feito com a cabeça pelo vendedor. E ele sempre dá uma sacolinha de plástico, você jamais vai precisar pedir uma. Pois homem que é homem sabe qual é a sensação da Playboy recém adquirida. E isso nenhum ser de cromossomo X duplicado irá poder saber como é. Desculpem, mas é verdade, meninas.
Semana passada eu comprei a edição da Grazi. Escolhi-a na estante, dirigi-me ao caixa, paguei a quantia e recebi prontamente a compra, escondida em uma sacolinha de plástico. Nada mais, do jeito que deve ser. E jamais iremos abri-la em público. Enquanto estava com a Irena no ponto de ônibus, ela tentou me persuadir:
- Abre aí, Gu! Estou curiosa.
- Não.
- Por que não?
- Não, ué!
- Mas pode explicar o porquê?
- Não. Você nunca iria entender.
- Tonto!
Viram? Isso foi um diálogo exemplar, um homem teria o mesmo comportamento que eu tive. Pois homem que é homem só abre o plástico de uma Playboy quando está sozinho, em casa, em cima da cama, com a porta fechada. Sim, nos comportamos da mesma maneira que um garoto de 14 anos ao adquirir a sua primeira revista de mulher pelada. Esse é o barato do negócio. Como diria um amigo meu, não há nada mais único do que o cheiro de uma Playboy novinha. Depois ela perde a graça, levamos para a escola e mostramos numa roda de amiguinhos.
E outro sentimento compartilhado exclusivamente entre os homens é o de uma Playboy frustrante, e isso eu tive com as fotos da Grazi. Homem que é homem não se preocupa com fotos artísticas ou produzidas pelo Photoshop. A gente quer ver, desculpem a grosseria, close da perseguida, mulher com cara de desavergonhada. Dedinho na boca, aquelas coisas. Se colocar beijando outra garota... Vixe santa!
Homem que é homem é um ser patético a vida inteira. E com orgulho!
Há coisas na vida que uma mulher jamais irá saber o que significa no imaginário masculino. Um grande exemplo é quando o macho compra uma Playboy na banca de revista. Homem que é homem não compra Playboy na padaria; compra na banca de revistas. Podem perceber. Estou para ver a pessoa que se sujeita a passar a revista do tio Hefner na caixa registradora e ouvir da atendente feminina do outro lado do balcão: "São 10 reais e tantos centavos, senhor".
Homem que é homem já sabe o preço de uma Playboy, por isso só a compramos em banca de jornal. Não queremos ouvir nada, apenas um assentimento feito com a cabeça pelo vendedor. E ele sempre dá uma sacolinha de plástico, você jamais vai precisar pedir uma. Pois homem que é homem sabe qual é a sensação da Playboy recém adquirida. E isso nenhum ser de cromossomo X duplicado irá poder saber como é. Desculpem, mas é verdade, meninas.
Semana passada eu comprei a edição da Grazi. Escolhi-a na estante, dirigi-me ao caixa, paguei a quantia e recebi prontamente a compra, escondida em uma sacolinha de plástico. Nada mais, do jeito que deve ser. E jamais iremos abri-la em público. Enquanto estava com a Irena no ponto de ônibus, ela tentou me persuadir:
- Abre aí, Gu! Estou curiosa.
- Não.
- Por que não?
- Não, ué!
- Mas pode explicar o porquê?
- Não. Você nunca iria entender.
- Tonto!
Viram? Isso foi um diálogo exemplar, um homem teria o mesmo comportamento que eu tive. Pois homem que é homem só abre o plástico de uma Playboy quando está sozinho, em casa, em cima da cama, com a porta fechada. Sim, nos comportamos da mesma maneira que um garoto de 14 anos ao adquirir a sua primeira revista de mulher pelada. Esse é o barato do negócio. Como diria um amigo meu, não há nada mais único do que o cheiro de uma Playboy novinha. Depois ela perde a graça, levamos para a escola e mostramos numa roda de amiguinhos.
E outro sentimento compartilhado exclusivamente entre os homens é o de uma Playboy frustrante, e isso eu tive com as fotos da Grazi. Homem que é homem não se preocupa com fotos artísticas ou produzidas pelo Photoshop. A gente quer ver, desculpem a grosseria, close da perseguida, mulher com cara de desavergonhada. Dedinho na boca, aquelas coisas. Se colocar beijando outra garota... Vixe santa!
Homem que é homem é um ser patético a vida inteira. E com orgulho!
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