19 de jul. de 2005

Adam Smith é melhor que Marx

Eu sou fã da seleção italiana de vôlei. Feminina, diga-se de passagem. É uma beleza, amiguinhos. Tudo começou com as Olimpíadas de Sydney, em 2000. Varava a madrugada para acompanhar a Maurizia Cacciatori jogando. A cada levantada da loira eu dava um suspiro. Quando ela alçava a gorduchinha para uma cortada da Francesa Piccinini, rapaz, era sensacional! Pouco me importava o resultado ou o talento de ambas. Era essa a graça da seleção italiana.

Ontem, quando as meninas brasileiras paparam o Grand-Prix, pude acompanhar como anda a minha querida Itália. Diacho, cadê a Cacciatori e a Piccinini? Foram embora, cederam lugar a umas ragazzas de mais de 1,90m e que cortam uma bola acima de 3,00m. Ao invés daquela graciosa levantadora, agora há em quadra uma tal de Anzanello, que mede 1,92m e pula até 3,24m. Feia que nem o diabo, mas joga melhor que as duas beldades. Uma pena.

Na seleção canarinho o destino foi o mesmo. Com a reformulação ocorrida nesse ano, não há nenhuma musa brasileira no time, alguma jogadora de shortinho que levante a moral da cuecada. Ana Paula e Leila? Os tempos mudaram, amiguinhos. Dêem boas-vindas a Valeskinha e Cia. Jogam bem, principalmente a Paula Pequeno (que de pequena não tem nada), Sheila e a Carol. A levantadora nacional, uma loira, é bem bonitinha. Pena que a Mári, que está mais para a seleção sueca, machucou o ombro. Tadinha.

E jogam bem as garotas, de ambos os lados. Melhor ver atletas nacionais e italianas em quadra, disputando um troféu, do que acompanhar um final entre as cubanas e as chinesas. Credo, como elas são horrendas! Talvez por ambos os países viverem em ditaduras, as jogadoras da China e Cuba não sabem o que é maquiagem ou depilação de sobrancelhas. Um pouco de ocidentalização faria bem às meninas.

E viva o capitalismo!

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