31 de out. de 2004

Um grande sem-vergonha

Eu não canso de citar o Billy - mascote oficial deste blog. Meu bacanudo cachorro, que conquista a todos. Sem dúvida é o quatro patas mais mimado do universo. Um bon vivant, que só sabe dormir e comer. Brincalhão como criança, dono das maiores artes aprontadas em casa. Um sem-vergonha, como costumo chamá-lo.

O mais gostoso de chegar em Sorocaba é quando abro a portão e o Billy vem como um raio à minha direção. E pula, e cheira, e morde, e pula. Estica-se todo e me deixa dar um abraço, um apertão em suas bochechas e já digo o tradicional: "Olá, Billy-boo! Seu sem-vergonha!". Ele agradece, tentando sair em disparada com a minha mochila em sua boca. Figurinha.

Aliás, o maldito tem esta mania de pegar objetos nossos e sair trotando, todo exibido, tal qual o Baloubet du Rouet após conquistar uma medalha olímpica. De chinelo à cueca, de sapato à revista. Ele amordaça aquilo que encontra e começa a correr, como se pedisse para brincar. Para passear, vira um pedinte. Hoje, por exemplo, pegou à coleira e foi se "auto-levando" para passear. Viu-a na janela, deu um pulo e nhac! Lá estava ele, dando o seu trotinho em direção ao portão - com a coleira na boca.

Até comunidade no Orkut o danado tem. Está lá a sua foto, todo elegante, deitadinho ao lado de sua bolinha, o Cebolinha de plástico e um de seus ossos. Ainda estou para tirar um retrato do danado, sentadinho ao lado da mesa de jantar, implorando por um pedaço de carne. Quando ele quer filar a comida dos outros, dá à patinha e lança um olhar à la Gato de Botas do Shrek.

Poderia escrever sobre o Billy até o amanhecer. Primeiramente, eu vou recuperar um pé das minhas Havaianas que sumiu (quem será o ladrão?).
Resposta: aquele sem-vergonha!

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