6 de mar. de 2005

Eu adoro, mas não tenho jeito pra coisa (Parte 2)

Além de eu ser um péssimo basqueteiro, também não consigo me entender com as panelas. Sim, o tio aqui é um péssimo mestre-cuca. Aliás, eu nunca fui de fazer peripécias em frente a um fogão. Gosto de assistir a produção de um prato, bisbilhotar, sem levantar o traseiro, sabe como é? É muito detalhe a ser lembrado, muita informação a ser assimilada. Cozinhar deve exigir um trabalho homérico!

Sempre fui fã de programas de culinária. Meus primeiros passos foram dados com a decana da Ofélia. Curtia os doces da velha (quem não?). E que mãe não comprou os livros da velhinha, louca para fazer bolos "iguais aos da Ofélia". Nem à Ana Maria Braga eu chegava a perder. Curtia aquele programa dela na Record, quando ela passava debaixo da mesa. Ok, ela não cozinhava - fazia o mais gostoso: saborear os pratos. Tinha um tiozão com um cavanhaque style, na GNT, que só fazia uns bolinhos oleosos e gordurentos. Dele eu não gostava.

Hoje eu sou macaco de auditório do James Oliver. Odeio a TVA por não ter os canais da Globosat. Quando venho à Sorocaba, não perco um programa do britânico. Graças ao garoto, eu aprendi a dar um toque especial em meus milk shakes (depois eu passo a receita). O mais curioso foi ter aprendido com um inglês a fazer algo tão brasileiro: a caipirinha. O Oliver e seus truques mandam bem!

No início de janeiro eu aprendi a fritar hambúrguer. Vergonha, né? A Mayra que me ensinou. Gente, se eu soubesse o quão ridículo é o processo... Basta pôr um pouco de óleo na frigideira e depois tacar a carne congelada, tomando cuidado para não queimar o hambúrguer, virando-o com a espátula. Ficou bonitão, rapaz! E digo mais: ficou muito gostoso.

(Melhor que o da Mayra!).

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