17 de set. de 2004

Ode aos banheiros

Para um estabelecimento receber a minha aprovação, é necessário que ele tenha um banheiro bacana. Sabem como é: limpo, cheiroso, com música ambiente adequada. Realmente isso não é algo fácil. Banheiro deve ser simples, mas charmoso. Pequeno ou grande, não importa. Banheiro deve ser banheiro, ponto final.

Na PUC, os banheiros do prédio de Comunicação são uma lástima. Até o final do primeiro semestre, nem sabonete líquido eles tinham. Ora, pensa o leitor atento. Sabonete líquido é fundamental. E é mesmo. Nós, homens, somos seres sebosos e de pele gordurosa. O sabonete líquido ajuda, e muito, a eliminar tal defeito. Ponto pra PUC. Outro ponto positivo da PUC é as portas das casinhas pichadas de caneta, branquinho...
Peço desculpas às faxineiras de plantão, mas banheiro masculino deve ter alguma coisa rabiscada de caneta na porta da casinha. Seja com mensagens de amor (amor?) a desenhos de gostos duvidosos. Frases de efeito, como: "Pichei, saí correndo, pingolim naquele lugar de quem tá lendo", já é meio ultrapassado. Neste quesito, a USP saiu ganhando. Reza a lenda, que no banheiro do pessoal de Física da faculdade, há uma mensagem muito simpática: "A diferença entre cagar e dar o loló, é uma questão meramente vetorial". Genial, ponto para os nossos futuros físicos criativos.

Desde brejeiro visito todos os banheiros possíveis. Restaurante, faculdade, casa de amigos, shoppings... É uma mania que talvez Freud explicasse. Sem sombra de dúvida, o melhor banheiro de São Paulo é o da academia Runner Club. É limpo, têm faxineiros simpáticos e mictórios na altura certa. Um banheiro de homem. Até existem secadores de cabelo na pia! Quem adora são as "barbies", que passam horas e horas secando as madeixas. Um banheiro de homem - meio suspeitos, digamos.

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