20 de mai. de 2004

Utopia eterna?

Ah, qualé, nego! Alguém botava fé na candidatura do Rio paras as Olimpíadas de 2012? Concorreu com uma penca de bam-bam-bam: Nova Iorque, Londres, Madri e Paris. Mas nem em sonho que os cariocas conseguiam essa vaga.

Estava vendo as notas do comitê executivo do COI para a representante tupiniquim. Dei risada, pareciam as minhas notas do tempo de colégio: tudo vermelha. Como um bom paulistano, adoro tirar um sarro. Aquele tal de César Maia não quis citar Vinícius? "Beleza é fundamental?". Concordo plenamente: Paris 2012!

E a cara de merda da Garotinho? Lindo. Ô, mulher irritante! Se trancarem ela é a Marta Suplicy numa sala, fico na dúvida em quem enfio o porrete primeiro. Uma perua e uma baranga. Farei um bem à humanidade.

Mas puxando um pouco a sardinha pro nosso lado, não aceito muito bem à idéia de que a questão da segurança é fundamental. Ora! O que acontece quando se toma um trem em Madri? Bum! Vamos tomar uma cerveja num pub e olhe bem para os lados caso não esteja vindo um barbudo de sobretudo (escondendo dinamites). Bum! E no Rio? Ah, você pode ser assaltado - como qualquer lugar do Brasil e até do mundo. A diferença é que no Rio você volta com um souvenir: uma bala alojada na medula. Talvez até venha na bala o logotipo das Olimpíadas. Seria bacana.

Tentando ser sério, tenho uma raiva desse Nuzman. Taí uma pessoa que gosta de perder, incrível! Ainda me vem a memória aquele monte de artista cantando "Aquele Abraço" do ministro Gil. Rio 2004, não era? Em que ano estamos? Hummm... Houve alguma melhora desde aquela época? Hummm... Melhoria nos transportes, segurança? Hummm...

Ser realista é bom. Pare de sonhar, Seu Nuzman.

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