Foto repórter do mal
Dizem que nos sonhos revelam-se nossos desejos escondidos em nossos âmagos. Tudo aquilo que temos vontade ou vergonha de fazer aparece quando fechamos nossos olhos. Bem, se esse pensamento for verdade, digo que sou um verdadeiro crápula.
No meu último sonho, eu estava no apartamento de vovó. Entrei no quarto de titia e dei uma olhada, pela janela, para os prédios vizinhos ao nosso. Começo a ouvir um barulho muito alto e próximo. Desvio o olhar para a rua ao lado e vejo um pequeno avião, um Learjet, que rodopia no ar e se esborracha contra o chão.
Bum! Abaixo-me e o vidro da janela se espatifa. O apartamento treme, parece um terremoto. Aquela bola de fogo atrai o olhar de toda a vizinhança, que ficam nas sacadas de seus apartamentos gritando e pedindo por socorro. Os condutores de seus automóveis param seus veículos e descem correndo, com pequenos extintores de incêndio nas mãos. Minha avó grita, dando-me o meu telefone celular, como se dissesse: "Vai. Gustavo! Liga para os bombeiros, ambulância, faz alguma coisa!".
E sabem o que faço com o celular? Volto até a janela do quarto de minha tia e tiro fotos com ele. Do piloto sendo socorrido, do avião quase explodindo... Só ouço as vozes em minha mente: Nossa, quanto será que o Estadão paga por essas fotos mesmo?.
Dizem que nos sonhos revelam-se nossos desejos escondidos em nossos âmagos. Tudo aquilo que temos vontade ou vergonha de fazer aparece quando fechamos nossos olhos. Bem, se esse pensamento for verdade, digo que sou um verdadeiro crápula.
No meu último sonho, eu estava no apartamento de vovó. Entrei no quarto de titia e dei uma olhada, pela janela, para os prédios vizinhos ao nosso. Começo a ouvir um barulho muito alto e próximo. Desvio o olhar para a rua ao lado e vejo um pequeno avião, um Learjet, que rodopia no ar e se esborracha contra o chão.
Bum! Abaixo-me e o vidro da janela se espatifa. O apartamento treme, parece um terremoto. Aquela bola de fogo atrai o olhar de toda a vizinhança, que ficam nas sacadas de seus apartamentos gritando e pedindo por socorro. Os condutores de seus automóveis param seus veículos e descem correndo, com pequenos extintores de incêndio nas mãos. Minha avó grita, dando-me o meu telefone celular, como se dissesse: "Vai. Gustavo! Liga para os bombeiros, ambulância, faz alguma coisa!".
E sabem o que faço com o celular? Volto até a janela do quarto de minha tia e tiro fotos com ele. Do piloto sendo socorrido, do avião quase explodindo... Só ouço as vozes em minha mente: Nossa, quanto será que o Estadão paga por essas fotos mesmo?.
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