Nada como flores
Estava lendo a Veja São Paulo da semana passada (estudante de Jornalismo que diz que lê Veja é um ser muito macho!), e dei uma olhadela naquela seção em que alguma celebridade é convidada para falar sobre o seu estilo - de se vestir, agir... E o escolhido desta edição da revista foi ninguém menos que Paulinho Vilhena.
Uma frase dele me deixou abismado. Perguntado pelo repórter se alguma vez ele já tinha dado flores a uma mulher, o ex-namorado da Sandy, Luana Piovani, Priscila Fantini e por aí vai, afirmou categoricamente que nunca tinha feito tal agrado a uma dama. Ainda tentou consertar a frase, dizendo que já tinha "roubado uma e dado na hora". Que triste!
Vinícius de Moraes, um grande entendedor do sexo feminino, disse que para viver um grande amor é necessário ter uma conta de crédito de rosas no florista. Alguém há de duvidar? Quem nunca deu um botão de rosas para a amada não sabe o que é bom na vida. E não precisa ser somente em datas festivas, como bodas e feriados. É mais gostoso dar do nada, escondido, de surpresa. O sorriso dela fica mais bonito do que nunca nesse dia.
Toda mulher gosta de flores. Já vi algumas negarem categoricamente. Preferem chocolates, livros, CDs. Mas nada representa tanto a feminilidade como um ramalhete de flores. Notem como o olhar delas fica após elas verem um lindo arranjo, quando o entregador da floricultura está carregando o presente para a residência da menina amada. "Que romântico", elas pensam. Azar se o namorado ou marido estiverem ao lado, pois no mínimo eles vão levar um beliscão daqueles.
Dia dos Namorados, no colégio, era muito engraçado. As comprometidas desciam correndo as escadas no primeiro toque do alarme que apontava o horário do intervalo. Elas se dirigiam até a entrada da portaria - lá tinha um corredor muito comprido, onde vasos de flores ou bichos de pelúcia ficavam alinhados um do lado do outro. Ouviam-se gritos histéricos, a maioria chorava, sacavam o celular do bolso e ligavam para o amado. "Ai, amor! Que surpresa!". Surpresa nada, elas nem dormiram na noite anterior, tamanha a aflição.
As solteiras passavam olhando e babavam de raiva. Tinha uma garota da minha classe que nem saía da sala. As mais invejosas ainda alfinetavam: "chocolate engorda e dá espinha, bicho de pelúcia é presente de criança". Mas ninguém ousava falar mal das flores.
Sábado, andando de ônibus pela cidade, lembrei da matéria com o Vilhena e citei para mim mesmo aquele bonito poema de Vinícius. Desci três pontos antes e comprei um bonito arranjo de lírios para ela. Se todo mundo fizesse isso às vezes, as pessoas seriam mais felizes.
Uma frase dele me deixou abismado. Perguntado pelo repórter se alguma vez ele já tinha dado flores a uma mulher, o ex-namorado da Sandy, Luana Piovani, Priscila Fantini e por aí vai, afirmou categoricamente que nunca tinha feito tal agrado a uma dama. Ainda tentou consertar a frase, dizendo que já tinha "roubado uma e dado na hora". Que triste!
Vinícius de Moraes, um grande entendedor do sexo feminino, disse que para viver um grande amor é necessário ter uma conta de crédito de rosas no florista. Alguém há de duvidar? Quem nunca deu um botão de rosas para a amada não sabe o que é bom na vida. E não precisa ser somente em datas festivas, como bodas e feriados. É mais gostoso dar do nada, escondido, de surpresa. O sorriso dela fica mais bonito do que nunca nesse dia.
Toda mulher gosta de flores. Já vi algumas negarem categoricamente. Preferem chocolates, livros, CDs. Mas nada representa tanto a feminilidade como um ramalhete de flores. Notem como o olhar delas fica após elas verem um lindo arranjo, quando o entregador da floricultura está carregando o presente para a residência da menina amada. "Que romântico", elas pensam. Azar se o namorado ou marido estiverem ao lado, pois no mínimo eles vão levar um beliscão daqueles.
Dia dos Namorados, no colégio, era muito engraçado. As comprometidas desciam correndo as escadas no primeiro toque do alarme que apontava o horário do intervalo. Elas se dirigiam até a entrada da portaria - lá tinha um corredor muito comprido, onde vasos de flores ou bichos de pelúcia ficavam alinhados um do lado do outro. Ouviam-se gritos histéricos, a maioria chorava, sacavam o celular do bolso e ligavam para o amado. "Ai, amor! Que surpresa!". Surpresa nada, elas nem dormiram na noite anterior, tamanha a aflição.
As solteiras passavam olhando e babavam de raiva. Tinha uma garota da minha classe que nem saía da sala. As mais invejosas ainda alfinetavam: "chocolate engorda e dá espinha, bicho de pelúcia é presente de criança". Mas ninguém ousava falar mal das flores.
Sábado, andando de ônibus pela cidade, lembrei da matéria com o Vilhena e citei para mim mesmo aquele bonito poema de Vinícius. Desci três pontos antes e comprei um bonito arranjo de lírios para ela. Se todo mundo fizesse isso às vezes, as pessoas seriam mais felizes.
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