O que tocou em 2004
Falem o que quiserem, mas 2004 foi um ótimo ano musical. Revelações e mais revelações pipocando por todos os lados; o rock, pelo que parece, está voltando ao básico e deixando de lado aquele treco do new metal; uma maravilhosa menina loirinha de 17 anos conquistou o mundo inteiro com a sua voz de negona e os hinos gays voltaram a todo o vapor. 2004 foi pra lá de bacanudo!
As duas bandas que eu conhecia por apenas algumas músicas fizeram, neste ano, um baita sucesso - inclusive em terras nacionais. The Darkness e Jet foram, segundo o voto do Gugu, o melhor do ano, produzindo um rock finíssimo. Os australianos do Jet seguem a cartilha básica de Stones e The Who, já os primeiros usam do humor britânico e escrachado pra fazer de cada música um motivo de festa. Eles são sensíveis, acreditam no amor, porém são capazes de cantarem uma pérola natalina com o refrão: "Não deixem os sinos baterem". No The Darkness sempre rola um duplo sentido a cada letra.
Franz Ferdinand é dono de um dos cds de estréia mais animados. Refrões que grudam e riffs feitos para pular. Impossível não pegar aquela guitarra de "Take Me Out" - a melhor disparada - e mandar um legitímo air guitar. "Michael" é outra maravilhosa, e deveras gay. Dá vontade de estar junto ao garoto da música, e dançar a noite toda com o rapaz.
Falando de canções coloridas, como não se divertir com Scissor Sisters? A banda tão querida pela Rafaela é dona do visual e das letras mais empolgantes de 2004. "Filthy and Gorgeous" será o futuro hino das bibas. Voltemos aos anos 80 e ululemos com os hinos gays. Influências de Depeche Mode, New Order e Pet Shop Boys à vontade. Até o Prince está de volta!
O esperado "Hot Fuss" do The Killers já está à venda (alguém me dá de Natal?). Sensacional e estupendo. Não há uma música ruim sequer. O álbum vai solto, passa rápido, tal qual o último da coisa mais legal vinda da Suécia - depois do Abba, é lógico: The Hives. O novo da Joss Stone eu ainda não ouvi, e dizem ser bem jóia. Se supera o esplendoroso "Soul Sessions" eu não sei, mas que a pirralha gostosinha anda com tudo, ah, isso ela ta.
Por aqui, o Seu Jorge é rei. O Mané Galinha cantarola até em comercial de cerveja! A Maria Rita fez um dos shows mais bonitos que eu vi; o Gram mostra que também sabe falar de sentimentos, e todo mundo resolveu fazer vídeo-clipe de animação. Se já não bastasse o CPM-22, nasceu o seu genérico: Dead Fish, que é tão ruim quanto.
E o que falar do Latino que, do nada, vira hype? Bunda lelê no apê, rapaziada!
Falem o que quiserem, mas 2004 foi um ótimo ano musical. Revelações e mais revelações pipocando por todos os lados; o rock, pelo que parece, está voltando ao básico e deixando de lado aquele treco do new metal; uma maravilhosa menina loirinha de 17 anos conquistou o mundo inteiro com a sua voz de negona e os hinos gays voltaram a todo o vapor. 2004 foi pra lá de bacanudo!
As duas bandas que eu conhecia por apenas algumas músicas fizeram, neste ano, um baita sucesso - inclusive em terras nacionais. The Darkness e Jet foram, segundo o voto do Gugu, o melhor do ano, produzindo um rock finíssimo. Os australianos do Jet seguem a cartilha básica de Stones e The Who, já os primeiros usam do humor britânico e escrachado pra fazer de cada música um motivo de festa. Eles são sensíveis, acreditam no amor, porém são capazes de cantarem uma pérola natalina com o refrão: "Não deixem os sinos baterem". No The Darkness sempre rola um duplo sentido a cada letra.
Franz Ferdinand é dono de um dos cds de estréia mais animados. Refrões que grudam e riffs feitos para pular. Impossível não pegar aquela guitarra de "Take Me Out" - a melhor disparada - e mandar um legitímo air guitar. "Michael" é outra maravilhosa, e deveras gay. Dá vontade de estar junto ao garoto da música, e dançar a noite toda com o rapaz.
Falando de canções coloridas, como não se divertir com Scissor Sisters? A banda tão querida pela Rafaela é dona do visual e das letras mais empolgantes de 2004. "Filthy and Gorgeous" será o futuro hino das bibas. Voltemos aos anos 80 e ululemos com os hinos gays. Influências de Depeche Mode, New Order e Pet Shop Boys à vontade. Até o Prince está de volta!
O esperado "Hot Fuss" do The Killers já está à venda (alguém me dá de Natal?). Sensacional e estupendo. Não há uma música ruim sequer. O álbum vai solto, passa rápido, tal qual o último da coisa mais legal vinda da Suécia - depois do Abba, é lógico: The Hives. O novo da Joss Stone eu ainda não ouvi, e dizem ser bem jóia. Se supera o esplendoroso "Soul Sessions" eu não sei, mas que a pirralha gostosinha anda com tudo, ah, isso ela ta.
Por aqui, o Seu Jorge é rei. O Mané Galinha cantarola até em comercial de cerveja! A Maria Rita fez um dos shows mais bonitos que eu vi; o Gram mostra que também sabe falar de sentimentos, e todo mundo resolveu fazer vídeo-clipe de animação. Se já não bastasse o CPM-22, nasceu o seu genérico: Dead Fish, que é tão ruim quanto.
E o que falar do Latino que, do nada, vira hype? Bunda lelê no apê, rapaziada!
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