28 de ago. de 2004

Carne é o que há


Qual é a graça de uma mulher magra, alguém pode me explicar? Tábua, sem peito, sem recheio, sem carne. Há alguma graça? Da finura de um celular, não ter bochecha para apertar, não ter uma gordurinha ali pra pegar. Há alguma graça?

Sempre fui fã das fortinhas. Mulher tenra, gostosa mesmo, sabe? Mulher de capa da Sexy, não da Playboy. A chamada "mulher de construção". Pedreiro sabe o que é mulher de verdade. Para receber um "Ô, lá em casa!", ou algum "Vixi, santa!", a mulher deve ser, digamos, voluptuosa. Magricelas não ganham berros e urros. Elas não estão com nada!

Mulher ruim de garfo é broxante. Eu, por exemplo, não consigo dividir a mesa com alguma enjoada. Estou lá no churrasco e ela na salada. Eca! Há um quê de especial naquela mulher que come pizza com a mão, lambuzando todos os seus manicurados dedinhos. Há sensualidade em se comer com as próprias mãos - bem feitas e aparadas, obviamente.

Rapazes do meu Brasil: esqueçamos as anoréxicas. Deixem essas infelizes acompanhadas de suas ricotas, tofus, alfaces e afins integrais. Sabe aquela gordinha feliz, espalhafatosa? Comece a aprender a olhá-la de outros modos.

Não estou fazendo um movimento pró-musas do Botticelli. Sou fã da famosa cinturinha, mas eu gosto de carne, meus amiguinhos! Como diriam os nossos vovôs, "Quem gosta de osso, é cachorro!". E não me venham com essa de "O que não cabe na boca é desperdício", por favor!

23 de ago. de 2004

Coleções


Adoro gente estranha. Gente com manias estranhas, síndromes e afins. Simplesmente adoro. Fazem um bem danado à pele, rejuvenescem, gente. Nada mais legal do que ter como amigo uma pessoa especial, em especial os colecionadores.

Colecionadores são estranhos. Alguns costumam roubar, veja só. Conheço uma garota que rouba tudo o que encontra num bar. A sua cozinha já tem pôsteres da Bavaria e outro da Antarctica. O pai de uma amiga é mais impressionante. Sabe o que ele coleciona? Pratos, aqueles de sobremesa. Fui no aniversário da filha do meliante e me diverti à beça. O mais disputado era o prato do KFC, que deve ser aquela figurinha mais difícil do álbum.

Colecionador perigoso anda de mochila, já reparam? As mulheres são as piores, graças ao advento da bolsa a tiracolo. Tenho um amigo, que no último dia de aula da oitava série, resolveu roubar o relógio de parede da sala de aula. Esperou o inspetor do corredor dar bobeira para subir na cadeira e arrancar o relógio. Ainda por cima, levou pra casa o apagador, o porta-giz e um pedaço de madeira da carteira em que sentava. Todos bem escondidos na mochila, é lógico.

Colecionadores são pequenos assaltantes em potencial. Quando afanam o objeto alheio, logo usam da velha desculpa: "Ah, sabe como é: é pra coleção". Às vezes, pegam até o que não precisam. Na quinta-série, um aluno roubava as chapinhas Giroflex das cadeiras. Virou moda: todos começaram a usar de compasso e régua em plena sala de aula. A cada chapinha arrancada, comemorava-se feito um gol. Parecíamos mineradores: réguas e compassos serviam de picareta, as cadeiras eram a nossa Serra Pelada. Tal mania acabou quando a diretora deu suspensão para a garotada. Foi divertido.

Quando pirralho, as coleções eram as mais bacanas. Formiga em pote de vidro, quem nunca fez? O episódio mais engraçado foi na terceira série. Plena Copa do Mundo e a pirralhada pirava no brinquinho do Romário (aquele de argola, com uma cruz pequenina pendurada). Pois bem, toda a molecada queria porque queria furar a orelha. Algumas mães deixaram, outras, como a minha, vetaram. Não estar na moda é um saco, porém, é neste momento que a criatividade rola solta. O Tiago, amigo meu daquela época, "inventou" um brinco de pressão. Era assim: sabe aquelas bolsas de avó, com aquelas correntes de argolinhas, uma atrás da outra? Eles dão um belo par de brincos de pressão.

O gênio, o Tiago, simplesmente arrancou a alça da bolsa da sua velha e começou a vender os gominhos para os meninos da sala. Lucrou horrores. Pena que depois devolveu todo o dinheiro para a pobre vovó comprar uma bolsa nova, com a ajuda de dois reais meus. Como fui trouxa.

* Gustavo, atualmente, coleciona CDS. É simplesmente viciado naquelas promoções de CDS a 9,90 reais. Recentemente pagou 12 reais no último CD do Trio Mocotó. Acha que fez o melhor negócio do mundo em tal compra.

19 de ago. de 2004

Tristeza, tristeza


Nessas Olimpíadas, não sei se vibro ou choro. Comemoro, já que nossa natação brasileira conseguiu participar de quatro finais, algo impressionante. Choro, pois percebo cada vez mais que o esporte tupiniquim vai de mal a pior. Dá dó daqueles atletas. Esbanjam alegria, agitam a bandeira e, depois, saem de cabeça baixa - outros vibram, seja qual for o resultado.

Em Atlanta, 96, a participação foi supimpa. Iriam ocorrer vários investimentos, Campinas teria um centro de natação para formar futuros campeões. Isso ocorreu? Nops. Judô, alguém por acaso já viu um torneio de judô sendo exibido? O esporte rende uns bronzes e ninguém dá bola. Deixa os neguinhos de quimono se virarem, procurarem patrocínio.

A situação está tão ruim, que nem atleta gostosa existe. Exceções existem, é lógico. Mariana Brochado e a eterna Ana Paula. O duro é ter que levantar a bandeira pela Edinanci. Orra, trabuco! Nem a seleção feminina de vôlei se salva. Valeskinha? Suplico pela volta da Leila. Nada como a Leila dando umas cortadas e recepções.

Odeio a BAND-SPORTS. Os jornalistas cobram, na cara dura, para os atletas ganharem medalhas. Tenho vontade de atirar naquele Elias Jr. "A Daiane vai trazer a douradinha, o Scheidt não perde nem se estiver de jangada". Poxa, e se eles não conseguirem nada? Vão exorcizar os coitados, tal qual aquele cavalo de nome esquisito do Rodrigo Pessoa em Sydney. E, caso ganhem, vão dar um abraço no Lula e serão convidados para sentarem no sofá da Hebe, contando como é duro ser atleta neste país.

Pena que os vencedores logo serão esquecidos. Pelo menos por quatro anos.

16 de ago. de 2004

Querido leitor,
Estou demorando pra atualizar este blog, tô não? Peço desculpas àqueles poucos loucos que sempre me encheram de comentários a cada história contada por este sujeito. A verdade é que ando meio cansado, sem vontade de escrever, parece que existem muitas coisas prioritárias agora.
Ando escrevendo quando dá na telha. Quero fazer outras coisas, mudar um pouco. Até estou empolgado com certos trabalhos da faculdade. Elaborar uma revista, fazer uma crônica para o jornalzinho. Ainda quero aproveitar um pouco mais São Paulo, conhecer mais de tudo e de todos. Tenho uma ótima companheira de aventuras. Irena, você é o meu Toddynho.

Quero, de uma vez por todas, perder esta maldita saliência abdominal. Estou sedentário, vivo resfriado e doente. Um pouco mais de luz em minha vida esportiva. Chega de promessas, seu falso gordo de araque. Resista aos quitutes de vovó Antonieta.

Ano passado decidi que seria o meu ano para a escrita. Agora estou dedicando-me a leitura. Maravilha, rapaz! 12 ou 13 livros até agora. No momento, entrego-me às palavras de Fernando Morais, com o seu grandão - porém bacanudo - Chatô, O rei do Brasil. Pretendo, até ao término do ano, chegar aos 24. Número lindo, eu sei, mas representaria dois livros por mês. É uma marca satisfatória.

Fica decidido assim, rapaziada: venho cá e publico algo, mas não com a freqüência de outrora. Façam algo de proveitoso enquanto isso. Beijem, trepem, vão perder aquelas gordurinhas indesejáveis. Assistam às Olimpíadas, que é bem legal. Falando nisso, quase escrevi no sábado que aquela tocha parecia um baseado de Itu, mas o Kibe Loco sacou primeiro. Miserável.

12 de ago. de 2004

Caso de internação
Estou começando a me considerar uma pessoa hipocondríaca. Estranho, pois fui criado num lar, cuja matriarca era médica. Bastava um resfriado, uma dor de cabeça, qualquer sinal de anormalidade, para consultarmos à "farmácia". A "farmácia" era uma caixa de madeira, entupida de caixa de comprimidos. Devia ter te tudo lá, inclusive alguns famigerados "tarjas pretas". Bons tempos.

O pessoal da faculdade, e da casa de vovó, ficam impressionados com a minha facilidade para enfiar um comprimido goela abaixo. Na minha mochila, há uma mini-filial da "farmácia". "Este é caso eu tenha dor de garganta, aquele outro é a vitamina, aquela caixinha é o meu Sorine...". Olhos assustados, e demorei a entender o porquê da repulsa por minha pessoa: sou hipocondríaco.

Fico assustado e neurótico com alguma dor muscular. Penso em correr à prateleira e logo tomar um Dorflex. Resfriado - algo comum se tratando de São Paulo - chega a ser uma tentação. São tantas as opções, que o vício piora. Loranil D, Claritin, Alegra, Biofenac, Viox, Daisy... Sei até a potência de cada! "Este é bom pra inflamação na garganta, já aquele tira o mal estar do corpo...". Gente, alguém me ajuda!

Até o momento, estou me automedicando (a coisa me persegue). Parei com tudo, apenas continuo com a vitamina. Decidi viver no século 18. Bebo um chá quente, durmo bastante, tomo um caldinho de feijão. Qualquer coisa para estar longe dos comprimidos. São uma droga aquelas pílulas malditas, e vicia mesmo! O Sorine vem sendo o pior. Como resistir ao maldito ar da paulicéia? Descolei um inalador com a vovó e caso eu pare de respirar, é só pegar aquele aparelho e enfiar o nariz na máscara. Daqui a pouco vicio nisso também...

Tinha um sujeito que estudava comigo, e ele era hipocondríaco de carteirinha. Na própria formatura o danado não foi, alegando estar com uma bola da garganta. Outra vez - dizem as más línguas - ele levou a travessa de água de seu cachorro para o professor de Biologia. Reza a lenda que ele havia achado um mosquito estranho na água, e logo supôs ser um caso de dengue. A travessa era para ser examinada no laboratório da escola!

Pense positivo, Gustavo. Você ainda tem esperanças. Só fique longe da travessa do cachorro, só isso.

9 de ago. de 2004

Hoje é o seu dia, que dia mais feliz


Oxê! 19 anos não são completados todo o dia. Sinal de que estou ficando velho. Alguns fios de cabelos começam a cair com mais freqüência, ganho uma forte saliência na região abdominal. Estou ficando velho, vejam as irmãs Olsen. Uma daquelas garotinhas que cresceram comigo está internada numa clínica de desintoxicação. É o tempo passando.

Mas estou feliz, rapaziada! Ainda não estou broxa, ora pois! Tenho muita vida a seguir, muitos sonhos e desejos a serem concretizados. Falta muito para Gustavo se declarar inválido. Sinto que devo prestar para alguma coisa. Quero muito ter um emprego, um apartamentinho básico. Nada pomposo, luxuoso. Quero tudo simples e no sacrifício, pois assim é mais gostoso.

Estou feliz. Estudo na cidade que gosto, tenho excelentes novos e velhos amigos e ostento uma namorada bacanuda. Estou feliz. Seria muito pedir algo mais para o Tio de riba. Some deixe a continuar tendo boas notícias por esses próximos 365 dias, meu camarada! Já se foi o tempo de chorar. Vou deixar a vida me levar, já dizia Zeca. A vida vai levando, mas corro atrás do que quero. Simbora, negada! A vida é boa, meus queridos; basta acreditarmos.

Parabéns para mim!

6 de ago. de 2004

Um caipira na Paulista


O ápice de minha estada em São Paulo aconteceu hoje, em pleno horário de almoço, em plena Avenida Paulista. Estava eu, no ponto de ônibus em frente ao Conjunto Nacional, esperando a minha condução. Olha pra lá, procuro algum ônibus laranja, observo algumas pessoas, faço algum passos de dança sem sair do lugar e cutucam o meu ombro. Viro.

- Olá, moço! Aqui por acaso passa o (ônibus) Barra Funda?
- Opa! Passa sim! , disse numa rapidez, um quase reflexo do meu cérebro.

Continuei a minha dança imaginária e dei uma refletida. Cacete! , pensei. Estou ajudando alguém a se achar em São Paulo! Um singelo soco no ar foi a minha contida comemoração. O quê? O pé de barro aqui dando uma de guia na capital? Ah, que maravilha! Na empolgação, fui ajudando tanto, que só faltava eu estar usando uma batina. Voltei-me ao senhor que pedira a informação e continuei.

- Oi! O senhor que ir apenas para a Barra Funda?
- Hein? Como?
- O senhor vai só pra Barra Funda?
- Não... Eu vou até a Cardoso (de Almeida).
- Ah, legal. Pois o senhor saiba, que além do Barra Funda, os ônibus Edu Chaves e Vila Brasilandia fazem o mesmo trajeto do Barra Funda.
- Poxa... Obrigado mesmo. Estou grato pela explicação.

Dei um tremendo sorriso de "Qualé, tio! O garoto aqui manja, dá licença?!". Mal olhei para a avenida e recebo um leve cutucão no ombro esquerdo.

- É... Não pude deixar de ouvir a sua conversa, e já que o senhor é tão educado, você me dizer qual o ônibus que passa pela Cerro Corá?

Não acreditei. O que estava acontecendo com o mundo? O irônico é que eu também sabia dar a informação para a senhora. Com uma ereção moral, respondi:

- O Parque Continental e o Rio Pequeno passam. Eles passam direto por aqui.

A mulher me fitou com uma satisfação tremenda. No mínimo pensou "Nossa, taí um tremendo paulistano que conhece a cidade inteira!". Confesso que também comecei a me achar assim. Quem sabe os dois senhores não lembrem algum dia daquele garoto de cabelo vermelho e bagunçado, que sabia tudo de São Paulo? Quem sabe?

Mal sabem eles a farsa que apliquei. Conheço o trajeto dos ônibus da primeira informação, pois estudo, coincidentemente, na rua paralela a Cardoso de Almeida. Já no segundo caso, os ônibus aos quais eu me referi, são exatamente os mesmos que pego para poder chegar em casa. Dei uma sorte tremenda.

Mas que o caipirão aqui se sentiu a última bolacha do pacote, ah, isso ele sentiu. E gostou, tá?


** Gustavo, apesar de tudo, é paulistano. Odeia quando o chamam de pé de barro, pé vermelho e caipira. Ninguém perdoa a fato dele ter morado 14 anos no interior paulista.

4 de ago. de 2004

Momento ombudsman

De vez em quando, recebo alguns emails de alunos de outras faculdades de comunicação. A maioria fala sobre reuniões, palestras e eventos futuros. Juro, nenhum dos milhares de emails recebidos se compara ao que veio hoje a minha caixa postal. Leiam à pérola:

Aos amigos e companheiros:

Atenção, repasso aqui a data de reunião da Regional de São Paulo.
Para os que não sabem, a maioria, existe um executiva nacional dos estudantes de comunicação social. O chamado ENECOS. Que reuni estudantes, CAs e DAs de comunicação pelo país.
Nós da Metô, temos que entrar nessa discução com toda certeza. Devemos espalhar esta boa nova em nossa universiade. Aos estudantes de comunicação e principalmente aos estudantes de jornal, com seu Novissimo CA e os alunos de RTV (que estão mais que bicudos para ter montado o estatuto para iniciar eleição emergencial em 2004),
Bom segue abaixo a data da reunião para darmos as caras. a regional é de todo o estado de são paulo creio eu, por tanto quem puder espalhar a notícia para amiguinhos de outras universidades, faça-o com fé.

Estamos ai...
Luiz RTV 4o semestre manhã METÔ!!!!

2 de ago. de 2004

Não quéio, não quéio!


Será que eu sou cabeça dura? Tenho esta leve impressão há certo tempo, e, hoje, ouvi tal afirmação saindo da boca de uma pessoa. "Gustavo, você é muito cabeça-dura!". Eu? Por quê? Ah, porque tenho certos hábitos, manias e pré-conceitos de garoto mimado. Tal alcunha - ser teimoso - é bem aplicada na hora de almoçar ou jantar.

Desde pequerrucho, sou enjoado. Qualquer coisa verde e gelada posta em meu prato era motivo pra ergh. "Come cenoura, querido. Faz bem pros zóio", dizia a minha nona caipira. Legumes e vegetais sempre me causaram certo enjôo. Ameaçavam-me muito, faziam profecias. Já era para eu ter morrido de anemia há muito tempo, segundo as previsões de Papaistradamus. Pizza? Massa com molho. Hambúrguer? Pão, carne e maionese. "Especial pra você", vinha escrito na caixinha do McDonald?s. É gostoso ser chamado de especial, ora bolas!

Não experimentava as comidas por birra mesmo. Nem aviãozinho funcionava.
Se não ia com a aparência daquilo exposto à minha a minha frente, eu não comia mesmo. Com o passar do tempo, melhorei um pouco, mas, por exemplo, ainda renego à comida japonesa. Não há santo que faça enfiar um treco daqueles pro meu estômago. Benfazejas ainda existem, como a Irena, por exemplo.

Toda mãe tem ciúmes da namorada do filhote. "Vai tomar o meu lugar, sua mocréia?", algumas filosofam. Também, quem pediu pra 15 anos mais tarde, uma garota, sentada na mesma mesa que a sua, pegar um tal de sashimi de salmão, molhar no shoyu e brincar de aviãozinho? Ainda por cima, solta a frase campeã: "Abre a boquinhaaaaaaa!". Rapaz, é quase impossível não materializar a sua genitora naquele momento. Faço berreiro, tal qual estivesse no chiqueirinho e visse uma colherada de sopinha de legumes plainando. "Não quéio, não quéio!".

Acabo experimentando, visto que as namoradas possuem maneiras de persuasão bem eficazes. Dou uma mastigada. Duas mastigadas. Passo o peixe cru para o outro canto da boca. Terceira mastigada. A expressão da patroa é impressionante. Dá aquele sorriso sincero e que diz com tanto orgulho: "esse é o meu garoto". Engulo o pedaço de salmão e fico quieto.

- Gu...
- Hummm.
- E aí?
- Que foi?
- Gostou?
- Do quê?
- Você sabe.
- Não sei de nada...
- Gostou. Sabia!
- É...

Fico sem palavras, sinto-me pusilânime (obrigado, Paulo Bonfá), e confesso: sim, gostei. Apesar de mole e estranho, até que é gostosinho. Já o sushi, não teve jeito: achei horrível. Mas outras experiências gastronômicas me aguardam pela frente. Devo fazer o mesmo com a namorada. Experimentará com toda a sua graça e pompa, um tradicionalíssimo churrasquinho de gato. Irá adorar.