1 de jun. de 2004
Juro que talvez eu tenha escrito, hoje, o melhor texto da minha vida. Seria o meu último. Daria adeus e iria embora.
Perdi tudo, esqueci de salvar. Duas horas escrevendo e tudo embora. Talvez alguém não queira que eu pare e mandou algum recado. Juro que vou entender o porquê disso ter acontecido.
Estou chateado com a forma com a qual avaliam à escrita. Faço um curso em que deveriam dar crédito à inovação e individualidade de pensamento. Não, sou obrigado a seguir um patamar, um molde pré-moldado. Quero ser diferente e pessoas com um diploma no bolso não fazem mérito. "Escreva o que eu quero, leia o que eu gosto". Dificilmente leio o que eles "recomendam". Muita inutilidade. Ler é prazer, não obrigação. Já senti isso no cursinho, não quero passar de novo.
Filosofia de um só lado. Ter que ouvir que em minha prova de artes, não usei sentimento. Sentimento? Artes é algo pessoal, querida professora. Eu tenho o meu ponto de enxergar o mundo, mas parece que a maioria não entende. Obrigado pela nota. Estou chateado com o meu curso, com a minha escolha. Quase nada me agrada.
Do texto, só sobrou a foto. Depois eu volto.
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