16 de mai. de 2010
Desenho ‘Caverna do dragão’ ganha peça de teatro infantil em São Paulo
O desenho “Caverna do dragão”, um dos ícones cults da década de 1980, está de volta à moda em uma montagem teatral que estreia neste sábado (8) em São Paulo. Com direção e roteiro de Gilda Vandenbrande, o espetáculo faz uma livre tradução da animação que teve apenas 27 episódios produzidos entre 1983 a 1986 – e repetidos a exaustão desde então.
“Quando pensamos em produzir um infantil, não queríamos falar de novo de Chapeuzinho Vermelho ou Cinderela. Logo me lembrei de ‘Caverna do dragão’, um desenho que atravessa gerações”, explica o ator Tiago Pessoa, produtor da peça e também intérprete do cavaleiro Eric.
“Caverna do dragão” fala sobre um grupo de jovens que conhece um mundo mágico após atravessar um portal escondido dentro de um parque de diversões. Para voltarem ao mundo real, eles ganham a ajuda do Mestre dos Magos, um mago enigmático que fornece a eles armas mágicas.
Porém, a travessia para o mundo real é sempre atrapalhada graças às investidas do vilão O Vingador e seus comparsas de sempre.
Enfim, um final
A montagem faz uma interpretação livre do desenho, já que ele nunca chegou a ter um episódio final. O desfecho da trama teatral foi criado a partir da união do roteiro dos episódios televisivos que foram ao ar com os vários textos sobre o fim do programa que existem pela internet.
Porém, a “liberdade poética” mais polêmica é o uso de uma mulher, Delurdes Moares, para o papel do Mestre dos Magos. “O símbolo do Mestre dos Magos é a sabedoria, a experiência. Isso não tem sexo”, afirma a atriz.
O elenco é formado por rostos, em sua maioria, desconhecidos. Uma exceção é o jovem Rodolfo Valente (Bobby), conhecido por ter sido o Pedrinho da recente adaptação televisiva de “Sítio do pica-pau amarelo”.
Para criar os efeitos especiais da série, o espetáculo usa jogos de luz, de sonorização e projeções. A montanha-russa que serve de passagem dos jovens para o mundo mágico é uma projeção, adianta Gilda. Os efeitos de magia criados por Presto são feitos por spots, enquanto armas acendem e desligam com pequenos interruptores que ficam escondidos aos olhos dos públicos.
* Matéria publicada em 06/5/2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário