Tudo bem que o revival da década de 80 foi há alguns anos, mas isso parece não importar para a rede americana ABC. Uma das grandes apostas da emissora para este ano é o seriado de ficção científica V, remake de V - A Batalha Final, minissérie que passou na Globo e no SBT há duas décadas (e continua no ar na TV fechada, no TCM). A versão repaginada chega ao País entre o final de outubro e começo de novembro, pelo Warner Channel.
Entre os nomes que compõem o elenco, destacam-se duas figuras conhecidas do mundo das séries: Elizabeth Mitchell, que até pouco tempo fazia a Juliet, de Lost, e Scott Wolf, de Party of Five. Mas, para nós brasileiros, vale mesmo ficar de olho na bela Morena Baccarin.
A carioca será Anna, a líder de um grupo de alienígenas que espalha suas naves extraterrestres por diversas capitais do mundo – teoricamente, em uma missão pacífica. Na verdade, os aliens são lagartos carnívoros disfarçados de seres humanos, que estão por aqui a fim de conquistar o planeta Terra.
"É o mesmo conceito, baseado no original, mas é uma versão atualizada, com mais efeitos especiais", ri Morena, em entrevista ao Estado durante o evento Comic-Con, em San Diego, Califórnia. "É similar, mas não é o mesmo", enfatiza.
A atriz deixou o Brasil aos 7 anos de idade para morar com a família em Nova York, onde estudou artes cênicas na Julliard. Seu rosto é conhecido entre os fãs de programas de sci-fi – ela estrelou as séries Firefly e Stargate SG-1, além de participar dos seriados The O.C. e How I Met Your Mother.
"Lembro que assistia V - A Batalha Final em minha casa, no Brasil. Eu achavam bem assustador", brinca. "Volto o tempo todo para lá, minha família é do Rio. É um lugar maravilhoso para viver, sinto muita falta", diz. Morena diz estar preparada para as comparações que terá de lidar com a produção original do passado, que tem um séquito de fãs fiéis. "A ideia é não ignorar o original, mas haverá algumas surpresas", adianta.
Ela diz que não assiste a nada da televisão brasileira há muito tempo, mas revela um sonho. "Adoraria fazer filmes brasileiros e novelas! Pena que elas são um pouco longas".
* Entrevista feita para o Estadon
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