Dizem que a página tem mais de 22 mil vídeos. Não duvido. Há muita coisa nova, como o legalzinho Womanizer, da Britney, e uns dois clipes horrorosos da Beyoncé, mas o filé mesmo é se jogar nos "vintage videos", uma coleção de pérolas dos anos 80 essencial para quem deseja entender um pouco da evolução desse formato revolucionário, que casa como ninguém imagem e som.
Estão lá todos os clássicos: Sledghammer, Thriller, Money for Nothing, Video Killed the Radio Star, Like a Prayer... E o melhor, com uma boa qualidade. O.K, também dá para encontrar tal material no YouTube, mas desta vez o encontramos organizado e com resolução decente. Dá para selecionar a opção de tela cheia e morrer feliz. Praticamente não trabalhei hoje.
Outra coisa bacana é que dá para se cadastrar, criar um perfil, enfim, aquelas coisas 2.0. Daí você vai montando sua página com seus clipes prediletos. Sim, eu estou empolgado! Tudo bem que esse projeto já podia ter sido feito há um bom tempo e que nele apenas dá para encontrar, por enquanto, apenas videoclipes famosões e imprescindíveis, mas é de se aplaudir quando alguém põe um treco desses no ar. E com a API liberada, diga-se.
Whip It foi o primeiro clipe em que um som externo entrou no áudio da música (o som do chicote). O Devo foi pioneiro ao sacar o potencial publicitário do formato e produzir vários clipes no final dos anos 70, bem antes da MTV existir (1981)
Não dá para deixar de fora o videoclipe mais premiado da MTV, Sledghammer. É só vê-lo para entender a razão: ele é todo feito em stop-motion, quadro-a-quadro. Na raça mesmo, sem ajuda de computador.
Foi o primeiro clipe musical que a MTV americana exibiu. O nome da música, Video Killed the Radio Star, já traduzia tudo o que a ocasião prometia. E a canção é muito legal, vamos combinar.
Todo mundo gosta dessa música. Take on Me, para mim, fecha aquele ditado de que música boa não fica sem clipe do mesmo nível. Eis um trabalho que para mim é eterno. A idéia é ótima e a rotoscopia presente nele marcou época e serviu de modelo para vários clipes e filmes.
Freedom 90, o vídeo em que George Michael sai do armário, é sensual até dizer chega. O cara chamou as modelos mais famosas da época e fez um dos meus clipes prediletos. Esse vídeo é marcante também por romper com aquela necessidade do cantor ter de aparecer dublando sua música. Muita gente acredita que um modelo lá seja Michael, mas não é.
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