Sem título
Eu nunca fui chegado em religião. Costumo dizer que sou agnóstico, pois eu não sei se aquele Cara existe de fato. Também não acho que ele seja barbudo, cabeludo ou de olhos claros. Eu não acho que Jesus seja o Jim Caviezel, pois ele não parece ser filho da Alanis Morissette nem do Morgan Freeman.
Mamãe e papai me batizaram. Foi o máximo. Minhas tias-avós faziam figa para a minha primeira comunhão. "Nem a pau", disse eu. Já fiz parte de um coral, infelizmente. Escola católica, apresentação em algumas igrejas do interior paulista. Fazia número, na verdade eu gostava porque a Juliana Rosa, uma loira de cabelos encaracolados, adorava cantar. E eu "cantava" atrás dela, um lugar acima. Era legal!
Esse ano eu fui à Aparecida, e achei aquilo monstruoso, belo e assustador. "Não, não quero nenhum santinho do São Jorge ou do São Bento". Nunca fui devoto de nada. Minha vó me deu uma correntinha de ouro aos 10 anos, com uma cruz estilosa e pequena. Meu avô tinha uma igual, mais bonita, e isso me fazia sentir como se eu fosse ele. Não gosto de como a igreja católica capitaliza tudo, isso me assusta. Minha tia tem dois ursos de pelúcia que rezam "Ave Maria" e "Pai Nosso". Tenho vontade de atirá-los pela janela.
E só estou escrevendo isso porque esqueci deste blog. Não agüento mais fazer trabalhos, e escolhi para tema de um deles aquela Bola de Neve Church. Domingo eu fui no culto, fiquei ao lado de milhares de fiéis. Engraçado como eles dizem ter Jesus no coração o tempo todo. Alguns ajoelham, outros erguem os braços em direção ao céu, como o Kaká faz ao marcar um tento, sabe? E tem aqueles que fecham os olhos e choram. Vai entender. Será que não sou puro?
E, a fazer o trabalho agora mesmo, estou a cantar algumas das canções apresentadas na igreja. É tudo "derrama a tua sede" e "glória ao Pai". Não, eu acho que não vou virar evangélico. As músicas que ficam na cabeça mesmo. Elas foram feitas para isso mesmo: serem repetidas.
Por isso que gospel é a música do Senhor e Axé é a do diabo.
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Mamãe e papai me batizaram. Foi o máximo. Minhas tias-avós faziam figa para a minha primeira comunhão. "Nem a pau", disse eu. Já fiz parte de um coral, infelizmente. Escola católica, apresentação em algumas igrejas do interior paulista. Fazia número, na verdade eu gostava porque a Juliana Rosa, uma loira de cabelos encaracolados, adorava cantar. E eu "cantava" atrás dela, um lugar acima. Era legal!
Esse ano eu fui à Aparecida, e achei aquilo monstruoso, belo e assustador. "Não, não quero nenhum santinho do São Jorge ou do São Bento". Nunca fui devoto de nada. Minha vó me deu uma correntinha de ouro aos 10 anos, com uma cruz estilosa e pequena. Meu avô tinha uma igual, mais bonita, e isso me fazia sentir como se eu fosse ele. Não gosto de como a igreja católica capitaliza tudo, isso me assusta. Minha tia tem dois ursos de pelúcia que rezam "Ave Maria" e "Pai Nosso". Tenho vontade de atirá-los pela janela.
E só estou escrevendo isso porque esqueci deste blog. Não agüento mais fazer trabalhos, e escolhi para tema de um deles aquela Bola de Neve Church. Domingo eu fui no culto, fiquei ao lado de milhares de fiéis. Engraçado como eles dizem ter Jesus no coração o tempo todo. Alguns ajoelham, outros erguem os braços em direção ao céu, como o Kaká faz ao marcar um tento, sabe? E tem aqueles que fecham os olhos e choram. Vai entender. Será que não sou puro?
E, a fazer o trabalho agora mesmo, estou a cantar algumas das canções apresentadas na igreja. É tudo "derrama a tua sede" e "glória ao Pai". Não, eu acho que não vou virar evangélico. As músicas que ficam na cabeça mesmo. Elas foram feitas para isso mesmo: serem repetidas.
Por isso que gospel é a música do Senhor e Axé é a do diabo.
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