7 de out. de 2004

Raça mardita



Pichador é um bando de escroto. Tenho uma relação de ódio com essa raça. Sujeitos vagabundos, que agem na covardia, quando estamos de olhos fechados. Escroques de primeira grandeza.

Nunca peguei um pichador com spray na mão. Dando risada ao lado de sua "turma", rabiscando uma parede ou escultura. Quando pirralho, o muro da minha casa era todo "abençoado". Papai não desistia; pegava o tonel de tinta e limpava. Não funcionava. Bastava acordar e se deparar com a frente de casa toda zoada com nomes estranhos e símbolos de anarquismo.

Pichar está em voga. Na Bienal, duas obras foram pichadas. Algum babaca chamado "Não" resolveu se manifestar, dando o ar de sua graça. Pior, só quem passa todo dia pelo túnel que liga a Av. Dr. Arnaldo com a Av. Paulista, mais conhecido como o buraco da Paulista.

Há algumas semanas ficou mais gostoso andar por tal túnel. Grafiteiros reproduziram diversas obras de artistas modernistas em suas paredes. Ficou sensacional o mural. Já cansei de pedir para o meu tio passar mais devagar com o carro no local, apenas para eu admirar os Di Cavalcanti e Portinari grafitados.

Além de bonito, há uma história por trás dos compressores e pistolas de ar usados. O projeto "Os Modernistas na Paulista" foi patrocinado pela Caixa Econômica Federal, fazendo uma parceria com a Ong Revolucionarte. Doze jovens foram treinados para criarem a galeria de arte exposta. Ou seja, ao invés de um moleque assaltar ou roubar, usa do grafite (uma arte) para se expressar. Daí vem um bando de cu e picha.

Pichador deve ter caído do berço quando criança. A minha vontade é pegar um e pichá-lo inteirinho (espero que a tinta seja tóxica). Por fim, pegaria a latinha e enfiaria no rego do dito cujo.

Deveriam elaborar uma lei a partir do meu desejo.
OBS: O louco do Ronald criou uma comunidade pro tio aqui no Orkut.
Assim eu fico emocionado, pô...

Nenhum comentário: