Com novos episódios (serão 40) de segunda a sexta-feira no site www.wbla.com, o seriado gira em torno da Phi Chi Kappa, uma fraternidade feminina e muito popular de uma universidade americana. Quatro novas garotas são recrutadas para a irmandade. Uma delas, Julie (Jessica Rose, dos vídeos lonelygirl15, do YouTube), sofre nas mãos da turma: meninas fúteis e ricas à la Gossip Girl.
Tal sinopse faria Sorority ser mais um drama adolescente, mas não é isso que acontece, pois a série é tão ruim que não tem cara de nada. Não há roteiro: parece que deixaram tudo no “fast foward” a fim de colocar o máximo de informações no enxuto tempo de dois minutos que cada episódio possui. Sabe o que isso parece? Filme pornô!
Tem uma cena ótima para ilustrar esse meu pensamento: Julie vai num show de rock de uma banda "x". Ela está numa espécie de camarote, com um copo na mão e uma cara blasé, quando avista o DJ. Eles se olham e trocam sorrisinhos. Na cena seguinte ela está descendo a escadaria da casa noturna para ir embora quando, pimba, tromba com o DJ! Não dá dez segundos e o cara já está escrevendo na mão dela o número do seu celular!
Ou seja, não há xaveco, um "oi, quer um drink?", um papo furado... Nada! É igual a um filme pornô. Exemplo: o tiozinho está lá prendendo uma prateleira na parede quando chega uma loiraça. Eles se olham, ela passa a mão na furadeira dele com uma expressão de safada e, pimba, no outro take os dois já estão sem roupa!
[Esse exemplo foi tirado de um filme que vi com 14 anos. Era um VHS da revista Ele & Ela que meu irmão ganhou no shopping.]
Não bastasse a ruindadade de Sorority Forever, o site da Warner não ajuda nada. Apesar da opção de ver os vídeos em alta resolução, não há como assisti-los com a tela cheia, dificultando a leitura das legendas. Também não há como avançar e retroceder o vídeo.
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