31 de mar. de 2008

No Estadon...
- "Respeitem a autoridade de South Park!"

(matéria sobre o site South Park Studios, feito pelos criadores da série em parceria com a Comedy Central. Tipo, você pode ver todos os episódios das 12 temporadas do desenho – de graça!)

- "Não usar a internet como estratégia de marketing pessoal é até meio burro"


(entrevista com o jornalista gaúcho André Czarnobai, o homem por trás do e-zine CardosOnline, criado há 10 anos. Cardoso é um dos caras mais inteligentes e interessantes que eu conheci - O.K, isso soa meio gay, mas leiam o que o ruivo pensa sobre a internet)

30 de mar. de 2008

Melhor do mundo

Independente do caro leitor gostar ou não de futebol, dêem uma olhada no vídeo abaixo, da partida Manchester United 4 x 1 Aston Villa deste último sábado, pelo Campeonato Inglês. Fazia muito tempo que eu não via uma atuação tão impressionante e tão magistral como a do português Cristiano Ronaldo, o camisa 7 dos reds.

O gajo fez um gol de letra e deu três assistências na partida: uma de calcanhar; passando a bola embaixo das pernas do zagueiro (ambas para Rooney) e outra "normalzinha", fazendo um cruzamento de primeira na cabeça de Carlitos Tevez.



Foda!

28 de mar. de 2008

Vai ou não vai?

Saca essa: o Danilo Gentili está colocando no seu canal do YouTube todos os quadros que ele faz no CQC. Bacana que ele pôs no ar o vídeo da entrevista dele com o Padre Marcelo Rossi um dia depois da matéria passar na TV. Confesso que achei bem melhor a entrevista dele com a Gretchen. "Pornô evangélico" foi antológico...

Falando de CQC, estou meio que com um pé atrás em relação ao programa. Na semana passada eu fiquei empolgado: o Gentili foi genial, o Rafinha mandou bem na entrevista da Sabesp e o Top 5 rende ótimas risadas. Mas só. Na atração desta semana eu só ri com o Gentili mesmo e o lance da "humildade" do padre.

Esse lance de perseguir celebridades já meio que cansou. O que foi dar uma raquete para matar mosquitos da dengue para o Gilberto Gil? Para o Ministro da Saúde até vai, mas para o da Cultura??

No ano passado eu fiz uma reportagem bem grande sobre stand-up comedy, e perguntei para um monte de gente porque esse tipo de humor, que faz sucesso na internet e nos palcos, não pega na televisão. O que ouvi de Rafinha, Gentili e companhia é que o humor da televisão brasileira é burro. "Não digo que o povo é burro, porque a TV investe milhões em pesquisa para dar a ele o que ele quer", disse Gentili. "Mas o público da internet é o público novo, e o meu tipo de comédia vai evoluir com esse espectador. Hoje ele gosta de internet, mas amanhã vai exigir na televisão o mesmo tipo de humor que vê na rede."

Sei lá. Justamente por essa frase e outras de cositas mais, o fato deles e do Oscar Filho irem para a televisão me empolgou bastante. Mas estou ressabiado: o Pânico em seu início era criativo também, mas hoje virou só bunda, peito e merchandising. O CQC jura ser contra tudo isso.

Mas hoje, né? Se a audiência não subir, já viu...

OBS: O Rafinha colocou em seu canal do YouTube a ótima entrevista dele com a Sabesp.
Encontro Marcado

Vocês viram a gravação da Globo, que mostra um Celta atropelando uma vaca na Avenida Brasil, no Rio?

Agora, vem cá. Só eu que tive o humor negro de reparar que o rodopio na mimosa é idêntico ao clássico atropelamento de Brad Pitt em Encontro Marcado?

26 de mar. de 2008

No Estadon...

- “Os novos heróis da indústria musical”
(matéria sobre como as vendas de faixas dos games Rock Band e Guitar Hero na internet são uma lucrativa aposta para a crise do mercado fonográfico. Há também uma entrevista com Daniel e Leonardo Monteiro, criadores do jogo Guitar Hero Brasil)

- “Apple Store no Brasil? Quase isso”

(Apple começa a colocar nas Fnacs do País as suas primeiras Apple Shops. Frustrante e legal ao mesmo tempo)

24 de mar. de 2008

Fight!

Já vi várias séries onlines bacanas nesses últimos meses, mas vou confessar aqui: Street Fighter: The Later Years é, disparada, a mais genial.

Criada pelos caras do College Humor, o seriado mostra o que aconteceu com os lutadores do clássico game de luta alguns bons anos depois do lançamento de Street Fighter II. Todos, sem exceção, estão decadentes: Chun-Li trabalha numa tinturaria, Zangief é faxineiro de uma casa de fliperamas, Vega é um ator frustrado, Guile, um vendedor de cachorro-quente, Dhalsim é taxista, o popular Ryu virou garoto-propaganda da Capcom, vendendo na televisão os ensinamentos do Hadouken...

Ao todo são nove capítulos (média de 3 minutos cada) e a história é ótima. No primeiro capítulo, Zanghif acaba encontrando Dhalsin meio que ao acaso. Conversa vai, conversam vem, eles decidem ir até a casa de Bison (agora um velhote de cadeira de rodas) para serem novamente treinados. Juntos, os três decidem reviver os anos de glória e vão tentar achar os principais lutadores do game para disputarem um último torneio.

"Percam" uma meia-hora de seu dia para ver a temporada inteira. A filmagem e até o jeito como a trama foi elaborada lembra bastante Heroes - mas um Heroes com personagens muito mais fodas!

20 de mar. de 2008

A melhor cantora de todos os tempos da última semana

Eu achei que eram duas vinhetas só, mas tomei um baita susto: são ONZE os pequenos filmes que a MTV fez com a Mallu Magalhães para exibir em seus intervalos comerciais. Quando vi a vinheta da cantora cantando na roça, balando meigamente a sua galocha style, achei bacana a proposta do canal de trazer para a TV o que está rolando na internet. Mas aí me aparece ela de preto, cabelos presos e imitando o Johnny Cash... Aí já é ridículo.

Vendo agora de noite as 11 vinhetas (vídeo abaixo), posso dizer que ela está precisando urgentemente de um empresário que segure um pouco a sua onda, pois não dá mais para ela dar entrevista em qualquer lugar ou ficar aparecendo de 10 em 10 minutos na MTV. Ela deve estar adorando tudo isso, afinal, é criança. Mas tem muita gente (eu, incluso) que não agüenta mais vê-la em todos os lugares. E estou pegando birra da coitada.

Ela é legalzinha, o som é bacana, mas chega, né? Pô, ficar mostrando como ela desenvolveu sua assinatura ou exibindo seus cadernos escolares, cujas capas são do Belle & Sebastian, Andy Warhol, The Beatles e Bob Dylan, é um exagero. Tudo bem, ela é inteligente e tem uma cultura acima da média para a idade dela, mas, sei lá, devem existir trocentos adolescentes iguais a Mallu. Com internet banda larga em casa qualquer pirralho de 15 anos hoje tem o conhecimento de um cara de 30 há dez anos.

Eu, com 15 anos, só entrava na internet depois das 21 horas, porque ela era discada e nesse horário a ligação era mais barata. As páginas demoravam anos para carregar, e os 60 minutos que meus pais liberaram para eu usar eram gastos em bate-papos no ICQ. À tarde eu dormia, via clipes na MTV ou pegava uma reprise de um seriado americano na Sony ou na Warner.

18 de mar. de 2008

Lei de Gérson

Sempre ouvi que carioca gosta de levar vantagem em tudo, especialmente em cima de paulista. E se tem um lugar que exemplifica todo esse preconceito que um turista deve ter para com o carioca é o aeroporto internacional da cidade, o Antonio Carlos Jobim (extinto Galeão).

Tive a (in) felicidade de estar lá no último final de semana e, vou dizer: ali tem a maior concentração de pessoas que usam a famosa "Lei de Gérson".

Na ida

Tudo começa na hora que você vai por os seus pés na Cidade Maravilhosa. Um bando de homens com walkie talkies na mão gritam "Táxi? Táxi?". Normal, até na Estação Barra Funda é assim. Mas, no Rio, o sujeito já te pega no braço e te puxa. Quando você percebe já está do lado de um carro azul ou branco. Mas no Rio os táxis oficiais não são amarelos?

- Aqui a gente fecha a corrida
- Quanto fica?
- R$ 55
- Com taxímetro ligado não pode?
- Ai dá mais. Hoje está chovendo, a Avenida Brasil está toda parada, vai sair mais caro que isso.

Olho a imensa fila de espera para pegar os tais táxis amarelos.

- Não, valeu. Vou pegar a fila mesmo
- Pára! O preço deles vai sair ainda mais caro
- Por quê?
- Chovendo, trânsito... quando é assim os taxistas ali ligam a bandeira 2!
- Como assim? Às 4 da tarde? Isso é crime! Nunca vi isso!

Resumindo: espero cerca de cinco minutos pelo táxi amarelo. A corrida, com congestionamento e tudo, dá R$ 35. Ah, na bandeira 1.

Na volta

Decido comer alguma coisa na terrível praça de alimentação do aeroporto. Quero algo rápido, um fast food. Em toda esquina do Rio tem um Bob’s, menos no aeroporto. Vejo um junkie food, o Air Café Palheta. Dirijo-me ao caixa, olho o painel dos lanches e peço, como se estivesse num McDonald’s da vida.

- Quero o Chicken Burger, batata-frita e uma Coca Zero
- OK.
- Quanto deu?
- R$ 17 (porra!)

Abro a carteira e dou uma nota de R$ 20

- Não é agora que se paga, senhor. Você precisa sentar na mesa.

Não entendo nada, mas escolho uma mesa. Dois minutos depois vem um garçom magricela, e repito tudo aquilo que pedi. 10 minutos mais tarde chega o meu lanche numa bandeja. Ao terminar de comer, faço sinal para o mesmo garçom trazer a conta. Ela chega. Nem olho para ela, afinal, deu R$ 16. Entrego a mesma nota de R$ 20.

- Não é aqui que se paga, é no caixa

Como assim? Qual o conceito de fast-food nisso? O próprio restaurante tem aquelas bancadas grandonas, com quatro caixas espalhadas, como em qualquer fast-food da vida. Por que complicar tanto? O que explica tamanha burocracia? Resposta: a Lei de Gérson. Dou a nota de R$ 20 e recebo de troco R$ 1,40.

- Oi! Meu troco está errado. Você precisa me dar R$ 4
- Não, é isso mesmo. Olha a sua notinha

Olho: R$ 17, 60.

Resumindo: os caras cobram R$ 10%!! Num fast-food!! Entenderam a "esperteza" deles?

14 de mar. de 2008

Fergie Carlos

Então, acabei de voltar do show da Fergie. Foi um negócio fechado, apenas para "artistas", jornalistas, um fã clube dela e uns neguinhos que compraram aquele celular feioso da Motorola. Não sei se todo show dela solo sem o Black Eyed Peas é como o que ocorreu em São Paulo. A impressão que me deu foi que eu fui para assistir a Fergie e acabei vendo a Danni Carlos.

Do CD solo dela, que até é legalzinho, ela mandou London Bridge, Fergalicious, Clumsy, Voodoo Doll e Big Girl’s Don’t Cry. Um monte de gente chorou ao ouvir essa (daí eu ri e tomei um pito da namorada, pois aparentemente eu sou um idiota por não ter músicas que me emocionam. Ah, ela não chorou, juro). Do resto foi um grande karaokê: Santeria (Sublime), Barracuda (Heart), Live and Let Die (Paul McCartney), Start Me Up (Rolling Stones), uma adaptação estranha de No Woman No Cry (Bob Marley) e "só". Ah, esqueci da própria música que ela canta no comercial, que é outra cover: Get Ready, de Rare Earth.

Confesso que gosto bastante do pop orquestrado por Will.I.Am e deu para ver que Fergie não segura um show sozinha. Ela canta sem apelar para o playback, rebola que é uma beleza, e tem carisma para empolgar o público. Mas apelar para covers é meio xarope e ninguém parecia se importar com elas. Acho que eu era um dos únicos dali que conhecia Barracuda (tá no Guitar Hero, hello?!).

Ela bem que podia trocar essas faixas pelas músicas do BEP. Deles, a "duquesa" só cantou inteirinha My Humps (um de seus dançarinos dublou o Will). Fora isso, ela fez um pout-pourri das músicas de seu grupo, cantando apenas a sua parte (espertinha, hein?) de Don’t Lie, Where’s The Love e uma outra lá.

Se a Fergie achar mais dois dançarinos para fingirem que são os outros dois rappers estranhos do Black Eyed Peas o show solo dela fica bem firmeza.

12 de mar. de 2008

No mundo da lua

De tão cansado de esperar chegar em DVD aqui no Brasil, baixei há cerca de dois meses o filme Sonhando Acordado (Science of Sleep, 2006), de Michel Gondry. Quem me conhece sabe que sou paga pau do diretor francês, e que foi ele o "muso inspirador" que me levou a escrever o meu trabalho de conclusão de curso sobre a história do videoclipe.

Fiquei com o DVD-R do filme guardado no meu armário por todo esse tempo, esperando o momento certo de assisti-lo. Precisava estar inspirado, no clima, pois digerir Gondry não é fácil, já que depois fico horas e horas acordado sem conseguir pregar os olhos, tamanho o rebuliço que as filmagens desse artista me provoca.

Acabei de ver o filme agora pouco e, caramba, não consigo expressar o que senti ao vê-lo. Definitivamente é um trabalho inferior à Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, pois o seu grande ponto fraco é o roteiro, confuso demais até para o mundo de Gondry. Mas confesso que nunca vi ele acertar tanto na sua proposta de transformar imagens em poesia.

Eu adoro sonhar, imaginar, e esse é o grande motivo que me faz gostar de Gondry. Desde pequeno tenho mania de tentar interpretar meus sonhos. Faço isso até hoje, assim que acordo. Eu entro no chuveiro e começo a devanear, tentando buscar nas metáforas de meus sonhos uma explicação real para eles terem acontecido. 24 horas depois eu esqueço tudo, infelizmente. Acho que aí mora o fascínio sobre o sonhar.

E Gondry é um grande sonhador. Suas publicidades, videoclipes e filmes mostram isso. Não é fácil sentar e compreender aquilo que é exibido na tela, afinal, nada ali costuma fazer muito sentido, já que a imaginação se mistura com a realidade. Mas... todo sonho não é assim também? Quem nunca sonhou coisas bizarras e ficou impressionado em como a sua imaginação foi longe? Ou teve um sonho tão maluco e indescritível que, depois de acordar, ficou uns bons minutos no colchão fechando os olhos para tentar retomá-lo? Gondry faz, filmando, tudo isso que a gente tem (teve) vontade.

Confesso que achei o filme razoável, o que me chateou bastante, mas ele mexeu bastante comigo. Acho louvável ter hoje um cineasta que se arrisque tanto como o Gondry. É difícil ver no cinema atual obras de arte que mexam com o inconsciente do espectador, e Sonhando Acordado, apesar de seus defeitos, como o já falado roteiro e a falta de carisma do casal da história, consegue esse feito com maestria.

9 de mar. de 2008

Em todas

Hoje dei uma passada na banca de jornal e vi que a modelo (cof! cof!) Viviane Castro, "a mulher do menor mostra-sexo da história", está na capa das três principais revistas de nu feminino.

Playboy (Edição especial)

Sexy (Premium)


Ele & Ela

Tipo, não rola contrato de exclusividade quando você decide sair pelado? Tudo bem que parece que as fotos para a Playboy são de dois anos atrás, mas mesmo assim. Eu nunca tinha visto isso antes, e vocês?

OBS: Acho que ela também está no site DreamCam e em mais dois ensaios para o site da Sexy.

7 de mar. de 2008

Muxoxo

Então, eu pude brincar um bocado com o MacBook Air. Diferente do que ocorre quando eu pego nas mãos um novo brinquedinho da Apple, e logo me sinto a pessoa mais consumista da face da terra, o notebook fininho apenas tirou de mim um muxoxo.

Segurando-o na mão e mexendo nele dá realmente para entender que o Air é realmente um produto de nicho. Para começar, ele é todo sem-fio. O único cabo dele é a fonte da bateria. Nada mais, nem entrada de rede ele tem. E ele não possuir um drive para CD/DVD também é de chatear...

Resumindo, o MacBook Air não foi feito para o brasileiro. Não sei vocês, mas nunca peguei um Wi-Fi magnífico por aqui, daqueles que eu possa baixar um episódio de Lost em apenas 30 minutos no Torrent. Quando eu preciso fazer coisas assim, eu ligo um cabo de rede no meu laptop, que é o jeito. E para ver um filme ou se eu quiser gravar um CD ou DVD, como poderia fazer com o Air? Tudo bem que hoje eu tenho em casa um pen drive de 4 GB, mas não dá.

Para o americano, beleza. Wi-Fi lá deve ser uma maravilha, e para ver filmes ou séries é só alugá-los pela web, pelo próprio iTunes. Não há a necessidade de enfiar um disco ali ­– o que não ocorre com nós, terceiro-mundistas.

Visualmente o bicho é um absurdo mesmo. Você o pega nas mãos e nem acredita que aquilo é um computador. Ele tem o peso de um caderno de 90 folhas (já o meu notebook parece um universitário de 400).

Ele é tão leve, mas tão leve, que eu consigo segurá-lo apenas com o dedão e o fura-bolos, como se estivesse apertando um...

5 de mar. de 2008

Segura aí!

Estou numa correria infernal que mal está dando tempo para respirar e pensar em algo para pôr aqui. Pretendo no próximo post falar sobre os meus 15 minutos com o Macbook Air (sim, eu brinquei com um) e estou querendo, a partir de hoje, começar a fazer uma resenha dos "CDs da Semana" que eu ponho aqui ao lado.

Enquanto eu não volto, deixo abaixo dois links para as matérias minhas que saíram nesta segunda no Estadão.

- Cansou do Cansei de Ser Sexy? O YouTube ainda não...
(matéria sobre o fato do grupo ter o vídeo mais visto da história do site)

- O 'Big Brother gastronômico' do Eñe
(Entrevista com os chefs espanhóis Sergio e Javier Martinez)