30 de out. de 2007

Over and over...

Olha, eu tenho uma certa birra por festivais de música realizados no Brasil, mas, juro, nunca vi algo parecido com o Tim Festival de domingo.

O The Killers deveria entrar à 1h da manhã, mas subiram no palco às 4 horas da manhã. Eu não vi isso, lógico, pois nessa hora já estava em casa, dormindo. Também não assisti ao Arctic Monkeys. Sai do Anhembi assim que Juliette and the Licks encerrou sua última música. Às duas horas da manhã. Não assisti justamente as apresentações que eu mais queria ver. O cansaço – e o mau-humor – foram mais fortes. Ninguém trabalha ou tem aula na segunda-feira de manhã, sabe como é.

Olha, eu já cansei de reclamar do preço abusivo dos shows musicais no País, da falta de estrutura de se montar algo grandioso, da roda de maconheiros que sempre fica ao meu lado, do som que é sempre uma merda, do cachorro-quente de R$ 8 e até do copo de guaraná a R$ 4 – aliás, não deixam mais você levar alimentos ou qualquer tipo de bebida. Fique 10h30 em pé tomando copinho de cerveja por 5 conto.

Caramba, quem organizou esse último Tim Festival?

Pôr Björk (showzaço, por sinal) e uma cacetada de bons nomes da música no mesmo dia foi genial, mas será que ninguém pensou que só para montar a parafernália do cenário da cantora islandesa vai 1h30 para montar mais o mesmo tempo para desmontar? Por que não finalizar o festival com ela?

Por que não criar dois palcos, um em cada ponta do estacionamento, para facilitar a transição entre as bandas? Ah, mas aí não faria sentido ter um chiqueirinho VIP em que se paga R$ 400 para ficar um pouco mais próximo do palco, não é mesmo?

O som desta vez estava bom – até o show da Bjork. Depois passou da meia-noite, o Psiu! entra em vigor e o som fica baixo. Não adianta gritar "aumenta!". Por que não começar o evento à tarde, à luz do dia, para não cansar tanto? Por que somente no Brasil há a cultura que show só deve ser feito à noite?

Festivais, nunca mais. Cansei. Pode vir Radiohead, Muse, Led Zeppelin, ressucitar o Freddie Mercury... Chega! Eu sempre saio desses lugares me sentindo um otário, mas desta vez foi demais.

22 de out. de 2007

Acabei de voltar hoje do Rio. Estou com umas idéias legais para colocar no blog. Para dar um gostinho do que eu fiz por lá, deixo abaixo, na íntegra, a entrevista que eu fiz com o cineasta José Padilha, o diretor de Tropa de Elite.

A entrevista também ganhou um vídeo no site do Estadão. Cliquem aqui para ver a cara inchada do escriba que vos fala.

***

José Padilha está cansado, quase pedindo para sair – de férias. Está cansado de dar tantas entrevistas, cansado de estar a cada dia em um lugar diferente do País para promover o filme brasileiro mais falado do ano – quem sabe, da história do cinema nacional. Entrevistar o diretor de Tropa de Elite não é fácil. No começo ele está arredio, não topa fazer uma foto exibindo o boneco que um internauta criou do idolatrado Capitão Nascimento. Prefere fazer um retrato sentado no sofá, exibindo as suas olheiras de várias noites mal-dormidas. Aos poucos se mostra mais simpático, adora uma boa conversa e topa, por mais uma vez, falar de seu filme, do fenômeno que foi o seu vazamento. Mas também aproveita a conversa para pedir uma reflexão maior sobre a questão dos direitos autorais no Brasil.

O que explica o fenômeno Tropa de Elite?
Não sei. Uma pesquisa do Ibope mostrou que mais ou menos 11, 5 milhões de pessoas viram a cópia pirata, e ontem (dia 18) nós chegamos a marca de 1 milhão de telespectadores no cinema. Isso é um fenômeno que está relacionado à demanda do público. Primeiro, eu não acho que existe uma resposta única para o fenômeno, acho que surgiu o interesse do público em ver o filme antes dele estrear. Essa pergunta se subdivide em várias. Eu acho que passa pela percepção da população que, de fato, a polícia faz parte do problema da violência urbana, e que você não consegue resolver os problemas sem lidar com os problemas internos da corporação policial. Tropa de Elite é um filme que mostra isso com clareza e pela primeira vez no Brasil. E, por último, acho que talvez a gente tenha feito um filme legal (risos)

Um dos motivos que explicam o sucesso do filme é o fato dele mostrar a realidade, aquilo é o Rio de Janeiro. O Ônibus 174 também mostrou isso, mas o sucesso não se repetiu com o público. Por quê? O brasileiro não gosta de documentário?
São filmes diferentes. O filme é construído do ponto de vista do seqüestrador, do marginal. Isso não é novo no cinema brasileiro, porque o Cidade de Deus fala da violência urbana vista pelos traficantes, Pixote conta a história de um bandido, Carandiru é um diário dos presos. Tropa de Elite rompe essa tradição porque aborda o mesmo tempo, mas visto por uma pessoa que entre aspas não é considerada marginalizada, é justamente o algoz, o policial. A gente aprendeu que isso interessa.

Você disse que nessa quinta-feira passada, o filme atingiu 1 milhão de espectadores no cinema. Quando ele vazou, você achou que isso afetaria a bilheteria?
O Ibope fez uma pesquisa formal: 33% das pessoas que viram o pirata se disponibilizaram a ir ao cinema, e 66% disse que não. Então claramente há uma perda aí, independente da bilheteria. O filme pirata não é igual e a experiência de ver um filme no cinema é totalmente diferente: o som está editado, a imagem é excelente, é outra experiência. Grande parte de quem assistiu a versão pirata entendeu isso e foi para o cinema. Eu falo para os distribuidores que, querendo ou não, a pirataria afetou o filme, mas não foi toda a parcela do público que deixou de ir ao cinema. Eu queria que se fizesse uma pesquisa que mostrasse que tipo de pessoa voltou ao cinema e quem não voltou. Aí haveria uma diferenciação e a gente poderia aprender com esse fenômeno inédito.

Você disse que não gostou do filme vazar. Pelo viés artístico isso é compreensível, mas pelo lado financeiro não foi interessante e acabou sendo uma baita estratégia de marketing?
Eu nunca vou saber como seria o lançamento do filme sem ele ser vazado. Mas aí tem quatro questões que eu vou separar: uma delas é o retorno financeiro do filme pelos seus distribuidores e produtores, que tem a ver com o número de títulos vendidos para o cinema e tem a ver com o número de DVDs comercializados. Eu não gostei do filme vazar porque é um furto, você tem um objeto seu roubado. Depois, o filme que vazou não é o original, é um rascunho. Isso me deixou chateado, pois quem apenas viu Tropa de Elite na versão pirata não tem uma avaliação completa do meu trabalho. O terceiro motivo é que a pirataria não é boa, ela envolve sonegação fiscal, as pessoas que vendem piratas não pagam impostos e isso atrapalha muito quem abre uma loja de DVDs normal. A pirataria também aumenta o preço do produto que não é pirata. O cara que não é pirata vende menos, então ele vai ter se subir o preço da mercadoria para poder pagar os custos. A quarta coisa é a corrupção policial. No Rio tem a Guarda Municipal, e o que se vê é que essa estrutura é corrompida pelos vendedores piratas. Tendo dito tudo isso, digo que sou favorável à redução do valor do ticket do cinema, da redução do preço dos DVDs e acho que essas atitudes vão aumentar o consumo.

O Fernando Meirelles brincou, há algumas semanas, que espera que Blindness (filme que ele está dirigindo) também comece a ser vendido nos camelôs, pois foi uma grande jogada de marketing. Você acha que todo filme brasileiro vai conseguir repetir esse feito?
Não. Tem um milhão de filmes sendo pirateados e ninguém compra. Eu briguei o tempo inteiro para o filme não vazar mais e não consegui vencer. O público demandou o filme e não estava disposto a esperar pelo lançamento final, ninguém conseguiu parar a pirataria. Se alguém for pensar em vazar o filme de propósito, vai precisar saber qual será sua demanda. O mais provável é que você dê o DVD pro camelô e ninguém o compre. Com o Fernando, não, ele é um dos maiores diretores do Brasil, se não o maior. Quando ele fez esse comentário brincando, eu também brinquei: “Dá uma cópia do seu filme que eu o entrego para um camelô”.

Você acha que a política do direito autoral no Brasil, que pune quem baixa o filme para assistir em casa da mesma maneira que aquele que faz o download para depois comercializá-lo na rua merece uma reflexão?
Eu acho que a questão do direito autoral merece uma reflexão. Eu nunca vi um caso de alguém baixar um filme para assistir em casa e ser punido. É uma punição teórica, virtual, está escrita na lei, no Brasil eu nunca vi. É teórico isso, assim como é teórico a legalização das drogas. O consumo de drogas vai continuar acontecendo de qualquer jeito no mundo real. O que deve acontecer é que as pessoas que mexem com os direitos autorais precisam refletir sobre os mecanismos de distribuição desses direitos, principalmente de produtos digitais, que são facilmente copiáveis, e devem estudar uma estratégia de baixar o preço desses produtos e torná-los mais acessíveis. Por outro lado, quem pirateia deve saber que esse produto vai conseguir zero reais de receita e não vai existir. Se todo mundo começar a piratear e não consumir o produto no mercado normal, a empresa que o distribui quebra e daqui a cinco anos só haverá o público do pirata. O cara que consome a mercadoria ilegal está financiando a pirataria.

Você baixa filmes na internet ou vê vídeos online? E música? Tem iPod, baixa MP3?
Cara, eu sou antigo. Não tenho iPod e a única coisa que eu baixo da internet são palestras de mestres budas, que eu assino via Podcast. Nunca baixei música pela internet e não tenho nada contra. Você pode muito bem fazer o download e pagar. Se eu baixasse, compraria. Baixo softwares de escrever roteiros, audiobooks, tudo comprando. Compro CDs, que tem uma qualidade melhor que o MP3, que tem uma alta taxa de compressão. O mesmo acontece com os filmes: a compressão da internet não tem a mesma qualidade que um DVD. Eu acho que no futuro os filmes na web chegarão à qualidade do cinema e aí sim eu vou baixar e comprar.

Você está acompanhando o mundo paralelo de Tropa de Elite na internet? O Capitão Nascimento já virou blogueiro e tem um boneco, no Orkut você vê várias trilhas sonoras feitas por fãs e no YouTube há dublagens do filme.
Alguns filmes, que não são muitos, viram um objeto cultural, modificam hábitos e costumes. Cidade de Deus fez isso, tem a famosa frase do Dadinho. Com o Tropa de Elite também: “O1”, “02”, “aspira”, “pede pra sair”. Isso acontece no dia-a-dia e na internet também. Eu não freqüento Orkut, mas vejo bastante o YouTube e tem muitas coisas engraçadas. Há uma dublagem chamada Tropa de Sofredores, que satiriza o Botafogo, e eu morri de rir com aquilo. É divertido, é interessante, vejo tudo como uma forma de humor. Tem gente que leva a sério, a Torcida Jovem, do Botafogo, falou que vai matar quem fez esse vídeo, dizem que quem está nas comunidades do Capitão Nascimento vai sair torturando todo mundo nas ruas... Isso é besteira, a gente tem de entender que as pessoas fazem piadas sobre tudo. Há um fenômeno cultural em torno do filme, e internet reflete isso.

Por que o Capitão Nascimento virou um ídolo? Por que ele é tão carismático e faz tanto sucesso na internet?
A sua pergunta é muito boa, pois você pergunta por que ele é um ídolo, e não um herói, como a maioria das pessoas. Isso é equivocado: o cara tortura, o cara mata, engana, tem Síndrome do Pânico... Isso está estampado. Ele virou um ídolo, porque há de se reconhecer que o ator (Wagner Moura) tem um carisma que faz a diferença e interpretou o Capitão brilhantemente. O Nascimento é um personagem interessante, ele tem um discurso completamente monolítico, fechado, agressivo e equivocado. Ele acha que a violência se combate com a violência e, dentro desse discurso, incorpora elementos que a população quer. Por exemplo: ele pega um policial corrupto e espanca. Ninguém agüenta mais corrupção. Aí você pega um personagem que é contra isso e as pessoas esquecem qual é o seu primeiro plano: ele tortura e mata. Os políticos deviam pensar por que o Capitão Nascimento é um ídolo.

Hoje se vê que a web é cada vez mais necessária para o sucesso de algo, seja no cinema ou na música. O Radiohead teve recentemente uma idéia maluca – ou genial – de colocar o último deles para download em seu site, e o internauta decidia se valia a pena pagar pelo download ou não. Você pensa em criar algum projeto para o futuro usando a internet como ferramenta?
Aconteceu isso com o meu filme: eu recebi um e-mail de um cara do Rio Grande do Sul que disse: “Vi o pirata e gostei do filme. Mande a sua conta bancária que amanhã eu deposito o valor do ingresso”. Primeiro: a proposta do Radiohead é genial, pois essa é a regra do jogo. A banda disse: “Eu, como proprietário do direito autoral, quero fazer tal coisa”. Eu penso em fazer isso, mas no caso do meu filme eu não sou o proprietário dele. Sou proprietário do direito autoral, não o de distribuição. O filme não é do José Padilha, é de quem o financiou. Eu acho que a internet está sendo cada vez mais importante para o lançamento de qualquer produto, sobretudo quando ele se destina às classes que tem acesso à rede. Todo mundo sabe que isso é uma minoria no Brasil, mas é muito importante, pois essa pequena parcela é formadora de opinião. Cada vez mais tem de se pensar em trabalhar não só com a internet, mas com todas as novas mídias, como o celular. Tudo isso é importante – para o cinema também.

18 de out. de 2007

Calor que provoca arrepio

Começo hoje o diário de bordo do DPL, diretamente do Rio de Janeiro. Estarei na Cidade Maravilhosa por cinco dias, e fico até segunda-feira de manhã. Nunca estive por essas bandas antes, então estou tentando conhecer o máximo do Rio que eu conseguir – conciliando tudo com o trabalho, já que vim aqui para fazer umas pautas (essa foi para agradar a chefia, vai que ele lê isso!).

Então vamos lá ao diarinho:

- O avião que eu peguei foi da Tam. Medo. A poltrona em que eu sentei estava zoada. Manja aquela mesinha que fica presa na parte de trás da poltrona que fica na sua frente? Aquela em que você puxa e pode usá-la como apoio para ler o jornal ou comer um horrível risoto de palmito? Então, a trava que a segurava estava quebrada e a mesinha ficava armada o tempo todo. Isso nem seria um grande problema até eu ouvir a aeromoça orientar que durante a decolagem e a aterrissagem a mesa deveria ficar presa. Eu levantei a mão e falei que no meu caso isso não era possível. Ouvi que isso é obrigatório, pois durante esses dois procedimentos de vôo a tal mesa de flutuação, se estiver aberta, pode influenciar e atrapalhar o ar que circula dentro do avião. Não entendeu nada? Nem eu. Mas o medo de fazer o avião cair me fez ficar pressionando a mesinha por uns 20 minutos.

- Impressionante como o táxi aqui custa barato (ou em São Paulo que é caro?). No Rio, um trajeto de 15 minutos custa R$ 10. Na capital paulista custaria o dobro. À noite, com bandeira 2, o preço ainda é muito baixo. Também é incrível a quantidade desses carrinhos amarelos por aqui. O.K., é cidade turística, mas eu acho que existem mais táxis do que moradores no Rio.

- Aqui ninguém fala que pegou o ônibus "Maracanã", mas o 44 (estou chutando o número). Se o caso do ônibus 174 tivesse rolado em São Paulo, o nome do documentário seria Central-Gávea! Nossa, essa foi horrível, hein! Mas, enfim, eu entendi porque isso acontece por essas bandas. No vidro traseiro dos busões do Rio há escrito o número da linha. Isso é genial, porque dá para ver se aquele é o ônibus que você deve pegar ou não mesmo com ele de costas. Ou seja, isso faz você decorar o número da linha do seu busum. Se em São Paulo isso existisse seria ótimo. Cansei de contar às vezes em que vi o vulto de um ônibus laranja passando pela Avenida Paulista. Aí o jeito é sempre dar um puta pique para poder ler o letreiro que fica na parte da frente do automóvel. Depois, todo esbaforido, eu sempre descubro que o sonhado Parque Continental é um maldito Barra Funda.

- Da janela do meu quarto dá para ver o Cristo Redentor. Mas só de dia. Durante o resto do dia uma nuvem feladaputa fica em cima dele.

- Perto do meu hotel tem um KFC. Poxa, eu achava que essa lanchonete dos frangos nojentos nem existia mais no Brasil. Acho que amanhã eu vou encontrar um Arby’s.

12 de out. de 2007

Sapinhooo!

Pô, estava vendo agora pouco o Vídeo Show (estou de folga no trabalho, cóf cóf!), e rolou um especial sobre a última temporada de Malhação. Daí passou uma espécie de best of dos últimos capítulos e, cara, quanta tragédia!

Uma menina bateu o seu carro, o irmão que estava com ela morreu. Não entendi porque, mas parece que ela mentiu depois, falando que o mano falecido era quem estava dirigindo. Dramalhão mexicano total.

Também fiquei espantado com os atores da novelinha global. Aquele xarope que fica falando "prieeeeego" continua lá, o ator que pega garota de programa e depois de 40 minutos (!!) descobre que ela (e) é trava também. Até o Chatô está lá!

Olha, bons tempos em que Malhação era apenas uma academia onde o Cláudio Henrich dava uns pegas na Nívea Stelmann em pleno almoxarifado.

8 de out. de 2007

Gustavo, pede pra sair

Ontem eu vi Tropa de Elite. No cinema, pela primeira vez. Paguei R$ 9 pela meia-entrada e o filme demorou nada menos que 30 minutos para começar a ser exibido.

Explico: no bilhete estava escrito que o horário do filme era às 21h30. O telão realmente já estava ligado nesse horário, mas aí, entre uma animação gigantesca do Cinemark ensinando como jogar pipoca no lixo, dez milhões de filmes publicitários e somente dois trailers, o filme, o filme mesmo, só começou às 22 horas!!!

Poxa, é dose. Se eu quero ver um filme numa tela bacana, com um som caprichado, eu tenho de desembolsar quase 10 conto para ficar morfando meia-hora na poltrona até o longa começar. Pelo mesmo valor eu podia comprar um DVD no camelô e ver o filme em minha casa, sem ter de ficar vendo publicidade por 30 minutos. Ah, na versão “alternativa” também não aparece aquela famosa lista completa dos patrocinadores que fazem questão de darem o ar de sua graça antes de um filme nacional começar. Em Tropa de Elite, e eu contei isso, foram dois minutos de Petrobrás, Claro, Prefeitura da Cidade do Rio, e por aí vai.

Alguém no cinema até gritou um "porra" nesse momento.

Quando o DVD surgiu, lá nos anos 90, um barato é que não tinha trailler. Você enfiava o disco no aparelho, aparecia aquela mensagem padrão de “atenção” e logo se caia no menu. Hoje, os trailers invadiram os DVDs e, pior, não tem como você fugir deles. Você tenta correr, mudar o capítulo, entrar no menu... Não funciona. Aí toma Pousada do Sandi e aquele comercial com montagem de videoclipe que te “ensina” que comprar um DVD pirata é a mesma coisa que colar na escola.

Vale a pena passar por tudo isso apenas para ver um filme original?

OBS: O melhor blog de todos os tempos da última semana é o www.capitaonascimento.wordpress.com. Foi lá que eu fiz esse teste acima, que mostra que eu sou o Capitão Nascimento. Vão lá e façam o teste também, seus fanfarrões!