27 de jul. de 2006

Tecnologia a serviço da morte

Nesses meus primeiros passos da tentativa de me tornar um jornalista, já coleciono diversos casos engraçados. A grande maioria deles vem dos releases que eu recebo.

Já deixo claro que não tenho nenhum problema com os assessores de imprensa. Não sei o que o futuro me reserva. Quiçá um dia não posso estar por aí enviando textos a milhares de jornalistas sobre as maravilhas inexistentes de algum produto, não é mesmo?

Mas, enfim hoje recebi um baita release de mau gosto. Veio de uma funerária. O grande destaque do email é a possibilidade de acender velas virtuais em memória do parente ou amigo falecido. "Como há o costume de acender velas em igrejas, por que não pela Internet?", comentou a administradora do grupo da administradora.

Coloco abaixo o impagável email. No lugar dos nomes das pessoas, do site e da empresa, colocarei um *. Em respeito aos mortos, óbvio.


Tecnologia a serviço da morte

Vela virtual e Memorial em homenagem aos mortos são as novidades do site do *. Informações sobre procedimentos em caso de morte também estão disponíveis

Já imaginou acender uma vela virtual pela intenção ou memória de alguém? Pois hoje em dia, a tecnologia possibilita até ações inusitadas como essa.

No novo site do *, que oferece solução completa para o caso de morte, como Funerária, Velório, Sepultamento em Cemitério Parque (jardim) e Cremação, qualquer pessoa pode homenagear, virtualmente, um ente querido. A vela fica acessa no site durante sete dias, diminuindo a cada dia.

Além disso, na nova web há também, na seção Memorial, um espaço reservado aos usuários que queiram manter ou prestar homenagens aos falecidos, inclusive com a biografia da pessoa.

Segundo *, administradora do *, a idéia da vela virtual e do espaço Memorial surgiu como uma forma de homenagem. "Como há o costume de acender velas em igrejas, por que não pela Internet?", comenta.

"E a proposta do novo site é focada na prestação de serviços, por isso o destaque ao esclarecimento de dúvidas sobre o que fazer em caso de falecimento", afirma. "Os familiares ficam tão transtornados com a situação, que têm dificuldade em agilizar as providências necessárias", diz.

O site traz ainda informações sobre os 30 anos de atuação da empresa, os serviços oferecidos pelo Grupo, entre eles o Projeto de Apoio ao Enlutado, que tem como objetivo atenuar o sofrimento e orientar as pessoas sobre como lidar com as perdas. Respostas a algumas dúvidas freqüentes sobre como proceder em casos de falecimentos, como funciona um crematório entre outras também estão disponíveis.

16 de jul. de 2006

Cores bonitas

A foto (droga de celular com câmera VGA) mostra que Sorocaba está mudando. Sim, por incrível que pareça, banda boa toca por essas bandas aqui (pescou? pescou?). Nessa última sexta-feira, 14, eles, o melhor grupo de rock se apresentou na Manchester Paulista:

Bidê ou Balde!

Depois, do The Calling, nunca foi tão legal ver um show em Sorocaba. Minha gauchada predileta, há dois metros da minha fuça, pulando e sacolejando para um bar de motoqueiros com capacidade para menos de 100 pessoas. Um poleiro com forro de plástico no teto.

Foi tão "afudê!", que comprei uma camiseta deles. E obrigado ao meu grande amigo Filippe, o único de toda a patota a me acompanhar nessa aventura:

- Vamos, lógico! Não sendo Emo, beleza!

8 de jul. de 2006

Três considerações sobre o final de Belíssima*

1) A Claudia Abreu é filha da Fernanda Montenegro. A Claudia Abreu casou com o marido da Isabeli Fontana no início da novela, que na trama era neto da Montenegro. Ou seja: a Claudia Abreu deu para o seu próprio sobrinho! Iu!

2) O que foi aquela fuga da Montenegro? Já vi neguinho escapar pela janela e escapar num carro e ou moto, mas fugir na caruda da polícia a bordo de um jatinho particular foi do caramba! Parecia coisa de vídeogame!

3) O Mau-Mau apalpando e tascando a língua na Fernanda Montenegro. Iuuuuuu!!!!

* Gustavo, ao contrário do que esse post sugere, não é noveleiro. Orgulhoso, afirma ter assistido apenas duas novelas na vida: Vamp e Quatro por Quatro (Carrossel e Chiquititas também, mas essas ele diz que não vale).

2 de jul. de 2006

Uma pena o Brasil ter caído fora da Copa. Digo isso porque vou sentir faltar daquele esquema de sair mais cedo do trabalho para ver o jogo em casa, daquele euforismo das pessoas que ficam mais amáveis...

Aliás, quem deve ter comemorado essa eliminação é a Casas Bahia. Fico pensando na cambada de gente que comprou uma pancada de TVs de plasma na loja antes da competição apenas pela possibilidade, de caso o Brasil faturasse o hexa na Alemanha, ganhar outra de graça, como era dito na promoção.

Teve um monte de pato nessa história. A crença pelo título era tanta, que em apenas uma semana a Casas Bahia vendeu dois mil televisores de plasma de 42 polegadas...

Mas do que eu vou sentir falta mesmo era de como os motoristas de ônibus ficavam mais gentis à cada vitória da seleção canarinho. Daqui do jornal até o ponto de ônibus é uma boa pernada.

Vira-e-mexe, enquanto andava tranquilamente até o destino citado, via o busão que eu precisava voando atrás de mim. Corria, levantava os braços, berrava. Com um certo tesão pela cena, nunca os motoristas diminuíram a velocidade do bicho. Minto: duas vezes: antes do jogo de estréia contra a Croácia e na partida frente ao Japão.

Mas foi só eu erguer uma mão e dar um pique de dois metros para os ônibus reduzirem a velocidade e abrirem a porta lateral. Os motoristas sorriam, os cobradores te cumprimentavam...

Bosta de eliminação!