26 de nov. de 2004

Eu gosto mesmo!


Eu adoro comédias românticas. A dupla Meg Ryan-Tom Hanks não deixa nada a desejar a Bogart-Bacall. Sou louco por esses filmes, cujos finais são óbvios, onde sempre há um lance de beijo caloroso - geralmente na chuva ou no aeroporto - com aquela baladinha tocando ao fundo, deixando você louco para comprar a trilha sonora do filme, pois, ok, por que apenas menininhas e solteironas podem se deliciar com uma bela comédia romântica?

Foi-se o tempo de nós, machos, apenas comentarmos as obras-primas de Steven Segal, Van Damme e Stallone. O hype é comédia romântica. Não tentem dar uma de indie e irem atrás dos Almodovar e Truffaut da vida. Fiquem com a insubstituível Meg. Depois avance para as mais modernas: Julia Stiles, Amanda Peet, Renée Zellweger. Perceba que as protagonistas são sempre bonitinhas, meiguinhas - com exceção daquela gorduchinha de O Casamento Grego. Outra personagem obrigatória é as amigas das protagonistas: geralmente umas solteironas pra lá de boas, fãs de sexo casual.

Acostume-se com o bonzinho e o canalha. Vire fã de Hugh Grant, ame de paixão os clássicos ingleses: Quatro Casamentos e Um Funeral, Nothing Hill. Nada mais gostoso que ouvir um britânico conjugando o verbo "shaggy". Entregue-se e vá correndo assistir ao segundo Bridget Jones. Não há como não rir com as trapalhadas da gordinha, pois as gordinhas são sempre as melhores.

Rapaz, comédia romântica é demais. Tem que ser muito macho para curtir esse estilo - principalmente quando você gosta mais que a sua própria namorada.

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