Braçada, braçada
Voltei a nadar. Após quase um ano fora das raias, retornei às braçadas, viradas, flutuações e todos aqueles nomes estranhos. Bem-vindos: touca, sunga, óculos, protetores de ouvidos e cloro. Saudades.
No vestiário, aconteceu o inusitado: cadê o elástico da minha sunga? Aposto que muitos já passaram por tal situação: uma das pontas do cadarço (é esse o nome?) que servem para arrumar a sunga resolveu se "esconder" nas estranhas do maiô. Fiquei dez minutos, escavando e escavando, até conseguir puxar a outra ponta. Tomei uma ducha para tirar o suor e, pronto, já estou nadando. Dou uma braçada, outra braçada, respiro. O procedimento dura cinco minutos. Depois ele fica: braçada, respiro, respiro, braçada. Respiro, respiro, braçada, respiro.
Cansei, já não agüentava mais. As pernas estavam moles, meu corpo gritava: "Socorro, eu quero terra-firme!". Pior, perdi o protetor de ouvido da orelha esquerda. Se naturalmente já sou ruim de vista, imagine embaixo d'água! Dou uma cusparada nas lentes do óculos (não embaça, acreditem) e, imerso, procuro o maldito pedaço de silicone. Olho daqui e quase sou atropelado pelo Willy (o sujeito era meio grandinho). Vasculho mais um pouco e, enfim, acho a massa.
Volto a nadar (agora com a ajuda dos palmares) e sinto um cheirinho de uva. Porra! Desde quando palmar tem cheiro de uva? , filosofo na piscina. Devem ser infantis, pois alguns pirralhos nadavam antes de mim. Caso resolvido e volto à rotina de braçadas e respirações.
Terminado o treino, arranco a touca, o protetor direito, o esquerdo... Caramba, o esquerdo deve ter grudado na orelha. Dou um puxão danado, acompanhado de um berro, perco dois fios de cabelo e vejo uma massa roxa em minhas mãos. Seria um... Chiclete! Que porco quem jogou aquele Babaloo no fundo da piscina! Sadismo do puto! A anta que vos escreve ainda enfia o danado no canal auricolar.
Voltei a nadar. Após quase um ano fora das raias, retornei às braçadas, viradas, flutuações e todos aqueles nomes estranhos. Bem-vindos: touca, sunga, óculos, protetores de ouvidos e cloro. Saudades.
No vestiário, aconteceu o inusitado: cadê o elástico da minha sunga? Aposto que muitos já passaram por tal situação: uma das pontas do cadarço (é esse o nome?) que servem para arrumar a sunga resolveu se "esconder" nas estranhas do maiô. Fiquei dez minutos, escavando e escavando, até conseguir puxar a outra ponta. Tomei uma ducha para tirar o suor e, pronto, já estou nadando. Dou uma braçada, outra braçada, respiro. O procedimento dura cinco minutos. Depois ele fica: braçada, respiro, respiro, braçada. Respiro, respiro, braçada, respiro.
Cansei, já não agüentava mais. As pernas estavam moles, meu corpo gritava: "Socorro, eu quero terra-firme!". Pior, perdi o protetor de ouvido da orelha esquerda. Se naturalmente já sou ruim de vista, imagine embaixo d'água! Dou uma cusparada nas lentes do óculos (não embaça, acreditem) e, imerso, procuro o maldito pedaço de silicone. Olho daqui e quase sou atropelado pelo Willy (o sujeito era meio grandinho). Vasculho mais um pouco e, enfim, acho a massa.
Volto a nadar (agora com a ajuda dos palmares) e sinto um cheirinho de uva. Porra! Desde quando palmar tem cheiro de uva? , filosofo na piscina. Devem ser infantis, pois alguns pirralhos nadavam antes de mim. Caso resolvido e volto à rotina de braçadas e respirações.
Terminado o treino, arranco a touca, o protetor direito, o esquerdo... Caramba, o esquerdo deve ter grudado na orelha. Dou um puxão danado, acompanhado de um berro, perco dois fios de cabelo e vejo uma massa roxa em minhas mãos. Seria um... Chiclete! Que porco quem jogou aquele Babaloo no fundo da piscina! Sadismo do puto! A anta que vos escreve ainda enfia o danado no canal auricolar.
E a pessoa devia ser bem enjoada. Pelo cheirinho gostoso que ficou à orelha, dava para sacar que o chiclete ainda tinha gostinho. Que nojo!
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